quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Placonagem

Boas a todos!

Poderá, perante tal peculiar tema, vir logo às vossas mentes aquela famosa anedota:

"Ó querido, no meu aniversário, a minha mãe deu-me uma placa em ouro, o meu pai uma plaquinha também dourada com o meu nome gravado! E tu queridinho, não me dás nada!?

Resposta do burgesso: Ó filha, eu dou-te o melhor! Não te dou nem uma placa nem uma plaquinha, mas dou-te uma placona!"

Pronto... Podem rir-se da anedota!... Já vejo aí um sorriso! Eheheheheh...

Ok. Agora que já estão bem-dispostos, vamos ao post de hoje. Tal título poderia induzir na realidade para esta anedota, mas não. Hoje não conto mais anedotas. Igualmente tal palavra - placonagem é inexistente no vocabulário portuga. Mas podemos inventar!

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O dia de segunda feira, foi inteiramente dedicado às placas, propriamente ditas. Teoricamente passamos um dia a fazer placonagens! E também não tem nada a ver com placas dentárias, vulgo dentaduras. A propósito de dentaduras...

"Uns velhotes foram a um bordel onde foram enganados com duas bonecas insufláveis. De regresso a casa um dos velhos diz: -"Acho que a fulana que estava na minha cama, estava morta."
Diz o outro velhote:
-"Morta?! Porque dizes isso?"
Diz o velhote:
-"Bem, ela não se moveu toda a noite, nem emitiu nenhum som enquanto eu fazia amor com ela."
Diz o outro velhote: -"Podia-te ter calhado pior. Eu acho que a minha era uma bruxa."
Diz o velhote:
-"Uma bruxa?! Porque razão dizes isso?"
Diz o outro velhote:
-"Eu estava a fazer amor com ela, beijei-a no pescoço, e dei-lhe uma dentadinha no bico da mama. Ela peidou-se e voou pela janela fora e ainda por cima levou a minha dentadura."

Eheheheheheh... Isto das placas tem lá que se lhe diga... E eu que prometi que não contava mais nenhuma. Vamos lá ao post outra vez.

Ok Iamos na placonagem que fizemos o dia todo, ou seja passamos o dia de volta das placas! Um tipo chamado Geopate, que só pode ser meio amalucado (no bom sentido), decidiu colocar uma Geocache nos Aerogeradores de S. Vicente da Beira, lá bem em cima a quase 1000 metros de altura. Outros amalucados decidiram ir até lá cachá-la, em cima das bikes. Claro está que falamos de nós - JValente e eu (FMike). Bem nos chamaram malucos, mas respondi - " O que seria da vida sem uma saudável dose de loucura?!..."

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Estudado o percurso nas novas tecnologias (Ah... bendito Google Earth!) chegamos depressa à conclusão que não seria uma tarefa fácil, mas também não seria nenhuma façanha abismal... Ao todo tinhamos 75 km a percorrer e um desnível acumulado superior aos 1200 metros... nada que não se faça.

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Pior seria a cache. Classificada como enigmática, isto é para acharmos o "tesouro final" tinhamos que resolver um ou mais enigmas, implicaria puxarmos pela cabeça, talvez fazer contas e a 1000 metros de altura, com o mais que provável frio, não seria uma tarefa assim tão fácil. E não foi.

Depois da pequenada entregue nas respectivas escolinhas, juntei-me ao JV na rotunda do Modelo pelas 9:15 horas, sempre pensando que a essa hora o frio já tivesse dado de frosques. Nada mais errado. Estava cá um frio, que à chegada a Alcains eu já não sentia nem orelhas, nem dedos, nem nariz nem nada. Bem invejei a balaclava do Fidalgo. E logo ali estava uma placa. Toca de placonar!...

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A seguir esperava-nos a Póvoa onde aquela "madrugadora" hora ainda nada bulia, nem o café! Xiça. Tivemos então que aquecer bem pela subida acima até às Tinalhas, onde aí sim pudemos matar o vício da cafeína. Falando em café...

"Há um tipo que entra num café com uma grande vontade para fazer chichi. Desaperta a portinhola, põe a picha de fora, e dirige-se distraidamente para a casa de banho das senhoras. Diz-lhe então o empregado: - Psst, ...ó amigo, isso que está aí é para as senhoras!
Responde ele - Não! Havia de ser para ti!... "


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Ok. Lá fizemos mais uma placonagem em Tinalhas e ala que o destino era a Sra da Orada, onde iamos apanhar o estradão que nos levaria dos cerca de 500 m até quase aos 1000 m em menos de 3 km... ganda parede!

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Chegados a S. Vicente começamos então a ver a dimensão do nosso "problema". Era uma bela escalada até lá acima aos Aerogeradores. Depois de nos vitaminarmos com umas sandochas à maneira lá começamos então a subida, com passo certo e firme, ficando contudo cada vez mais esbugalhados com a paisagem alcançada. Soberba vista!

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A cachada em si começava com a descoberta de uma Micro, que ainda ninguem tinha encontrado e que nós, graças ao nosso esforço vimos coroado de exito. Ali estava ela, bem disfarçada num aerogerador.

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Aquela mandava-nos então para o marco geodésico mais a norte, onde encontramos o verdadeiro enigma. Voltas e mais voltas, contas e mais contas, e não havia meio de sair nada de lá, somente suposições ou meias verdades.

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Mas andar por ali a subir e descer só com suposições era um bocado agreste. A altitude exigia, o frio grassava, o vento também dava o ar da sua graça e a neve ainda marcava presença nos nossos pés. Decidimos então pedir uma dica a um amigo e com essa dica lá conseguimos decifrar com segurança as coordenadas finais, onde já perto das 13 horas descobrimos o almejado caixotinho.

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Faltava agora irmos para baixo. Aquela maldita subida estava agora transformada numa adrenalínica descida. E que descida! Qual Picoto, qual carapuça... ali bem ficamos com os cabelos bem em pé, quer com as velocidades, quer com as curvitas, quer com os valores atingidos. Cá embaixo, entre o cheiro intenso a ferodo das pastilhas, o GPS marcava uma velocidade máxima a rondar as 7 dezenas! Que espectáculo!

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Dali ao restaurante da Mila, no Casal da Fraga, foi um instantinho e aí pudemos desgustar um apetecivel lombinho assado, regado com um tintol que soube a ginjas, ou não estivessemos nós já com as reservas de "carburante" embaixo.

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Como o dia ia avançando, lá voltamos rapidamente em velocidade de cruzeiro à nossa cidade, onde chegamos perto das 16 horas, felizes e contentes por termos resolvido mais uma cache e por termos passado bons momentos em cima das nossas bikes. Ficam as fotos!

A propósito de fotos, aqui ficam as previsões meteorológicas para os próximos dias... Eu cá não vou pedalar!

Fiquem bem e até à próxima!

FMike :-)

2 comentários:

Funride disse...

Ahahahahahahahah!!!

Muito obrigado pelas fotos, pelas descrições de um dia bem passado, e claro também pelas gargalhadas :D

Parabéns pela vossa nova morada, está muito fixe ;)

Abraço,
Ricardo "funride" Nunes

Fidalgo disse...

Parabens pela reportagem. O pessoal já estava com algumas saudades dos teus posts. Não desfazendo no JValente,claro. Gostava que me explicasses o que é isso de Balaclava? Deve ser algum termo de enfermagem, não?