quinta-feira, 29 de julho de 2010

A 5 dias do dia "D"

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Maratona de Castelo Branco - X100 / X50

Boas a Todos
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Como albicastrense que sou e com o devido orgulho, cabe-me desde já iniciar o rescaldo deste evento, com um agradecimento muito especial às duas associações organizadoras deste evento: Associação de Ciclismo da Beira Interior (ACBI) e Associação de Cicloturismo de Castelo Branco (ACCB), nas directas pessoas do Agnelo Quelhas e Marco Macedo. Vocês, em união… e em conjunto com as vossas equipas ressuscitaram uma prova de grande importância para a cidade - a Maratona de Castelo Branco.

Foi no dia 25 de Julho que a X100/ X50 - Maratona da cidade de Castelo Branco, se realizou. Uma prova oficial licenciada pela UVP/FPC - Federação Portuguesa de Ciclismo… digamos um regresso… e logo um regresso em grande!

Atendendo ao regresso do BTT “organizado” à cidade albicastrense, a expectativa era de facto grande em prol deste evento... De salientar que a promoção/ marketing à prova foi deveras fantástica. Nalguns anos a esta parte não assistimos a um pré-evento tão dinâmico e motivador à participação. Fantástico.

Muitos mails com informações, newsletters de actualização, tracks GPS, e as mais variadas dicas e informações aos participantes… sempre disponíveis na página oficial do evento e a “caírem” na caixa de correio constantemente. Irrepreensível… um bom exemplo a seguir por muitas organizações!

O dia da maratona depressa chegou e as temperaturas dos dias anteriores faziam antever um dia diabolicamente infernal… para quem está habituado às altas temperaturas… e praticamente insuportável para quem vem de fora… ambientado a temperaturas mais amenas! Provavelmente esta foi uma das fortes condicionantes ao desfrutar em pleno dos trilhos proporcionados pela nossa rica região! Em tom de comédia… há quem lhe chame a X40ºC… terá a sua lógica! Ehehehe…

A Maratona de Castelo Branco englobava a filosofia de competição e lazer, decorrendo num palco onde os trilhos são de elevada espectacularidade… a região do Xisto… e respectivas aldeias nas proximidades da cidade de Castelo Branco. Para os mais preparados esteve disponível o duro e exigente percurso da Maratona X100, com cerca de 98 km’s… para os menos preparados… ou mais ponderados (!!!) havia a possibilidade do percurso mais pequeno, com cerca de 60Km’s, a Maratona X50, que apesar de não incluir alguns dos locais mais emblemáticos da prova, brindou com uma escolha de paisagens e trilhos brilhantes!

Na qualidade de albicastrense, e betetista da região (BTT@Castelo Branco) posso dizer que fiquei agradavelmente surpreendido pela adesão da malta do Jersey “verdinho”, envergando as cores e símbolos da cidade e do BTT da cidade. Uma adesão que poderia ser maior… é um facto… mas sendo período alto de férias… foi uma participação significativa.



Toda a organização do evento, desde o briefing, à distribuição de atletas pelas diferentes boxes, à partida pontual… e entrada nos trilhos… sem aspectos negativos a apontar! Valeu a muita experiência, quer do Agnelo, quer do Marco… a não deixar escapar pormenores que enaltecem a prova.

Quanto a mim… toda a organização da prova… esteve excelente, a demonstrar que este evento tem pernas para andar... Os trilhos foram fantásticos, durinhos q.b... conseguindo surpreender mesmo a malta conhecedora da região. Muito Bom mesmo! Faço minhas as palavras do meu colega FMike, no que toca aos abastecimentos, estavam bem distribuídos ao longo do percurso, mas o estômago pedia algo mais sólido e consistente... “a malta anda mal habituada”! As sandochas viciam… talvez um ponto a melhorar na edição II da X100 - X50.

A questão das marcações com as fitas (que desapareceram!) colocou-se nalguns pontos, dificultando a progressão nos trilhos com várias opções de escolha! Compreende-se a dificuldade em controlar 120 Km’s de fitas… sem correr o risco de algumas serem arrancadas inadvertidamente ou mesmo de propósito por alguns "brincalhões" destabilizadores! Passará o futuro pela orientação por GPSr !?!? Já há discussão suficiente acerca disso… e as opiniões parecem continuar divergentes!

Uma palavra de especial elogio aos participantes que se aventuraram nos 100Km’s… uma prova onde o sacrifício certamente imperou, não só pela altimetria (já considerável em termos e dureza)… mas essencialmente pelo calor que se fez sentir. Foram para mim os verdadeiros heróis do dia… onde revelaram espírito de abnegação e entrega para concluirem a prova… depois de longas horas a pedal debaixo de sol tórrido! A eles… o meu elogio!

O track GPSr da prova rainha… tenho-o bem guardado… e podem crer que o farei! Não será com o dorsal nº001… mas certamente será muito bem acompanhado pelo grupo da malta habitual… lá mais para a frente, quando o tempo menos quente voltar até nós! Aí sim… encontraremos e desfrutaremos de todo o esplendor desse percurso!

Até lá… fiquem bem… Boas pedaladas… e não se esqueçam de assentar nas vossas agendas a edição do próximo X100 - X50, 2011.

sábado, 24 de julho de 2010

Canyon Lux MR 8.0 - 3 Dias de Pedalada...

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dois dias a pedal… Geokey & Ribeira do Muro

Boas a Todos

O tempo vai quente, assim como vai a escaldante a época em termos laborais, impedindo, por vezes, o “fazer do gosto ao pedal”. É que isto é quase como a cafeína, dizia o AC… e é mesmo! Depois da passada quinta feira ter sido mais um dia de asfáltica, o fim de semana resumiu-se a um continuado rol atarefado entre a casa e o trabalho, somente colmatado pela leitura atenta das aventuras da malta amiga pelos blogs cá do burgo, surgindo a “inveja” dos querer acompanhar e não poder… Grrrrr!... Também quero ir!

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Bem, mas a terça e a quarta prometiam uma abertazinha durante a manhã e não obstante a calina que teima em fazer-nos companhia, a fome de biclar falou mais alto e vai de pegar na Canyon e ala pró mato! Que saudadinhas!

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GEO-KEY
Na terça em vez de ir “asfaltar” com malta amiga do “alcatrão”, decidimos antes pegar nas manas alemãs e fazer um Geocaching em BTT, pois tinha surgido um novo caixotinho nas Rabaças e logo delineamos uma voltinha circular que passasse por lá para darmos asas a mais uma cachada ao melhor nível BTTHAL. Mas…

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… Mas quase que me saía o tiro pela culatra! Há certos dias que um gajo mais vale não se levantar… Primeiro ia-me deixando dormir, chegando atrasado ao encontro no Modelo, com a malta do alcatrão já a rolar por aí fora. Depois tive de voltar novamente à garagem porque me tinha esquecido do papelinho das coordenadas do caixotinho, e sem coordenadas nem pensar em cachar… ia dar fiasco!

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Mas o pior ainda estava para vir… Chegados ao Escalos de Baixo, prontos para a toma da primeira dose cafeínica do dia, dou por falta das chaves da garagem onde repousam as “meninas”… será que as tinha deixado cair no caminho? Vai de voltar para trás!

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Mas no trilho nem sinal das chaves. Estávamos mesmo a fazer um Geo-Key, mas sem coordenadas! Lá tive de voltar à garagem sempre a “suar fininho” a pensar nas consequências de perder tal “objecto importantíssimo”… xiça! Mas, sorte das sortes… lá estava ela dependurada na fechadura, à vista de todos, mas pelo menos sem dar cobiça a ninguém… se fosse noutras cidades aquela hora tinha a garagem vazia… lagarto, lagarto! (Silvério é só uma expressão!)

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Com tal anda para trás e para a frente, a manhã passou-se num instantinho, pelo que atalhamos caminho em direcção às Rabaças, onde chegamos já bem “alagadinhos” em suor, fruto do calor e da pedalada mais viva para chegarmos em tempo útil para a cachada.

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O caixotinho surgiu depois de alguma busca, neste local bonito, sombrio, até aprazível, mas que peca pelo cheiro que a água emana sobretudo nesta época… esgoto… bahhhhh! Feitos os registos da ordem, voltamos rapidamente ao trilho para chegarmos à cidade perto das 12 h e pico, com 65 km acelerados e as bocas secas que nem palhas a clamar por bebida tal e qual como os pardalitos novos a pedir comida… haja bebida fresca!

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Ribeira do Muro
Na quarta feira, nova manhã livre, um acontecimento que me fez lembrar a velhinha anedota do avô que uivava… “Auuuu!... quanto tempo!...” não tinha oportunidade de ir pedalar numa quarta feira de manhã! É verdade!

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Na companhia do AC e do Nuno Eusébio, lá partimos para revisitar alguns trilhos bem bonitos na ribeira do Muro, numa manhã que prometia calor, mas com uma paisagem celeste a pedir fotos e mais fotos… lindo, lindo!

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Começamos a voltinha com a parte mais agreste para as pernas, para que depois, pela hora de maior calor, pedalarmos mais calmamente já em regresso a casa. Assim foi. Até às proximidades do Vale do Pônsul, bem perto da foz desta ribeira do Muro, trilhamos alguns caminhos agora bem poeirentos, mas que encerram cantinhos bem bonitos, sempre agradáveis de visitar… quanto património! Só faltaram mesmo aparecer os “chifrudos” que por aqui abundam.

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Na passagem da ponte das “abelhas” relembramos um velhinho episódio de um encontro imediato de 3.º grau com um vespudo enxame, arrancando sorrisos à malta só de pensar na correria de tirar as biclas do local, já com a pele a arder de umas ferradelas destas abelhudas… bons tempos! eheheheh...

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A subida para os Maxiais era agora a dificuldade seguinte, apresentando-se diferente, despida de sombras e ainda mais poeirenta, pois os eucaliptos deste local levaram um desbaste maior que um pente zero no tempo da tropa, revelando uma paisagem aberta, distinta…

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Seguiram-se alguns trilhos em direcção a um dos “carocinhos” do dia, as Olelas, virando para o Retaxo, onde fizemos mais alguns singles, já com a malta a pedir bebida fresca pois a temperatura subia a olhos vistos.

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A padaria dos Amarelos emanava um cheirinho que se sentia à distância, pelo que a pedalada aumentou de cadência, só de pensar nos panikes de chocolate… eu, fiel às minhas “companheiras” (sim, no plural!) “papei-as” como de costume (duas sandes - nada de mal entendidos!) enquanto os companheiros do dia se labuzavam com os panikes… Gulosos!

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Seguiram-se agora alguns singles mais técnicos, ideais para explorar a fundo as capacidades das meninas em termos de suspensão, proporcionando alguns momentos bem divertidos a biclar por estes cantinhos. Como o calor ia apertando e de comum acordo, fomo-nos “chegando ao borralho”, como quem diz, voltando para a cidade, onde o Valongo nos esperava com os seus belos tremocinhos e uma água de cevada a pingar gelo, em formato biberon médio, o ideal para recuperar as securas do pó dos trilhos... Excelente!

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Fiquem bem!
FMike :-)
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

15 Dias para o Dia "D"

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Canyon Lux MR 8.0 - O Habitat Natural...

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Parceria Canyon - BTT@Castelo Branco

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Quatro Cágados e uma Lebre

Boas a todos!

Once up on a time, in a land, far, far away, there was a hare (a bigger rabbit) and four tortoises (a kind of turtle)…

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Não, não é o filme do Shreck mas andamos lá perto… estão mesmo a ver que vamos ter uma história da carochinha para adormecer as”criancinhas” que costumam pedalar aos domingos … Pois bem! Não se enganaram! Uma notinha do conselho redactorial… o título deste post paga direitos de autor, ou melhor, direitos de Fidalguia! Eheheheh

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Era uma vez uma lebre e quatro cágados que viviam numa terra muito distante da capital do país, apelidada de Caldeirão da Beira, tal era a temperatura que se atingia no Verão. Esta terra distante de tudo, era servida por estradas de miséria e uma autoestrada com portagens, pelo que estes inteligentes “animais” usavam bicicletas como meios de transporte privilegiados em vez de carros barulhentos e poluidores… (querias tu mais nada!)

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Certo domingo lá apareceram estes amigos, num local chamado Cais para ir mostrar mais uma vez como é que se anda de bike “à lebre”. Como tal escolheram uma voltinha engraçada, que passasse na Mata para que um dos cágados, o que se dá mal com o calor, ficasse por ali a dar banho à minhoca na piscina da Bigorna, na companhia da sua Maria.

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A primeira corrida à lebre que fizeram foi na estação de comboios, onde pedalaram um recente singletrack, lado a lado com os comboios, permitindo fazer corridas… contudo ainda não era suficiente para a lebre…

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O passo seguinte foi fazer uns novos trilhos ali pró lado do Forninho do Bispo, mas também aí não se conseguiu cansar a lebre, continuando a saga em direcção a Alcains por trilhos há muito não navegados e bastante deploráveis devido à invernia.

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Como os cágados já iam cansados, nada como uma cafezada para repor energias continuando a saga logo depois por terras dos Escalos de Cima, onde numa tentativa frustrada de atrasar a lebre fizemos-lhe um furo na roda traseira, mas nem assim… a magana da lebre continuava rápida que nem um fuso… (parafuso! Ehehehe)

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Até que, com a Lousa à vista, o pneu berrou mesmo, permitindo algum descanso aos cágados que já iam cansados, ao mesmo tempo que dois deles, mais espertalhões, arranjaram lastro suficiente para por ás costas da lebre e atrasá-la de maneira a ficar cansada e não conseguir ganhar a corrida, sem ela dar conta de nada…

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… E conseguiram! Só mesmo visto! Na bela subida da ribeira de Alpreade para a Mata, a lebre não conseguiu ganhar aos cágados tal era o peso que o lastro fazia, atrasando-o! Ora observem lá o tamanho do lastro!

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Qual é a moral da história? “Se queres atrasar uma lebre, pôe-lhe uma pedra granducha no camel-bag!”

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E pronto. Assim acaba a historinha da lebre e dos 4 cágados. Regressaram todos a casa, cheios de calor, sede, mas muito felizes (para sempre)!...
Até à próxima!
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FMike :-)