terça-feira, 21 de outubro de 2008

IV Trilhos da Raia - Idanha-a-Nova

Boas

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BTTHAL esteve presente em 2007, neste evento! Saímos de Idanha-a-Nova confiantes que a ACIN era uma organização digna desse nome e que com eventos deste qualidade certamente estava a delinear um futuro risonho! Não tínhamos pois razão nenhuma para não voltar a visitar a capital da Raia em 2008 com os IV Trilhos da Raia!

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BTTHAL desta feita participou com uma representação internacional CLI e duas representações luso-albicastrences JValente e Psantos.

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A organização cumpriu com pontualidade britânica o início da prova e juntamente com os mais de 500 bttístas partimos para aquilo que foi uma manhã de puro BTT! Foi bonito de ver aquele mar colorido de bttístas pedalar por aquelas paisagens da raia!

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Sem dúvida que pedalar nas margens da Barragem Marechal Carmona, vulgo Barragem de Idanha dá-nos sensações únicas, a comunhão com a natureza é plena e o gosto do BTT tende a crescer! A passagem “obrigatória” pelas Aldeias Históricas de Monsanto e Idanha-a-Velha são outro do ex-libris desta já mítica reunião do BTT! A ACIN é uma associação que sabe trabalhar... mas (também) tem a sorte de ter ao seu dispor um vasto património histórico-cultural que embeleza qualquer iniciativa que façam! È na minha opinião.... meio caminho andado!


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A reunião de amantes do BTT em Idanha abrange gentes de norte a sul do país...e a tendência é certamente aumentar! O ano passado 300...este ano mais de 500... para o ano...veremos!


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Tive a oportunidade de pedalar quase sempre na roda do Grupo de Alta Competição de Castelo Branco (GACCB)... claro está com animação obrigatória desde o princípio ao fim! Com malta deste gabarito até as avarias e percalços são momentos de puro gozo e prazer! Senti a falta de alguns elementos (habituais) durante o percurso... mas vim a saber à posteriori que os compromissos familiares se sobrepuseram e deram ao pedal noutro ritmo!


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Cabe-me elogiar todo o trabalho organizativo da ACIN! O saber receber, o saber ser e o saber estar do princípio ao fim do evento! A selecção de trilhos para todos os gostos, onde a monotonia não existe... onde o passar dos km’s não se sente! Salientar a originalidade do final no palco... uma surpresa extremamente agradável! O repasto... tão importante para eventos desta dimensão... penso que ninguém apontou críticas!


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Em tom conclusivo... Muitos Parabéns... e como já li algures por aí e também partilho dessa opinião... vale a pensa dizê-lo outra vez! ACIN... Sim!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Lousa - Peregrinação & Descanso

Terça-Feira, 14 de Outubro, seria dia de pedalada com o pessoal da Pires Marques... caso... o companheiro FMike não me tivesse desafiado antes a dar mais um giro de estrada (para o BTT ainda é cedo!!!) Solidário com ele e percebendo em pleno os seus motivos (a questão do Rádio... ainda tem algumas "interferências")... depressa orientamos mais uma pequena aventura de Geocaching na companhia das Trek Bikes!

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"Lousa - Peregrinação & Descanso"...é este o nome da cache que nos leva até ao interior da Lousa e nos faz peregrinar por uma série de igrejas e capelas da aldeia, nas quais é necessário fazer algum trabalho de pesquisa in loco... para depois conseguir atingir um ponto final, e conquistar o merecido "tesouro" (ainda que simbólico)!

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Capela de Stº António, Igreja Matriz (Nossa Srª dos Altos Céus), Capela de Stª Bárbara, foram os 3 primeiros pontos percorridos por nós nesta manhã! Optámos por fazer um pequeno abastecimento de sólidos nas imediações da Capela de Stª Bárbara... um local já fora da aldeia, bastante aprazível e calmo de onde se tem uma visão previligiada sobre a povoação!

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O ponto final (Cache Final) estava situada na zona da Ponte de S.Gens...em plena margem da Ribeira de Alpreade o que para nós constituiu um verdadeira surpresa... não esperávamos terminar esta aventura de Geocaching nesta zona! Foram mais 11km's acrescidos ao percurso para podermos finalizar a Cache! Mas valeu a pena!!

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Após a conquista do "Tesouro" e já um pouco apertados no horário, rumámos em ritmo de cruzeiro (30 Km/h) pela N-233 até Castelo Branco, onde chegámos pelas 12:30 com 55Km's percorridos!

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Foi mais uma manhã salutar!!!

Vemo-nos nos Trilhos...

JValente

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O dia que tardava em chegar!...

Boas a todos!

Estas coisas a dois tem lá que se lhe digam. Diz o povo que "entre marido e mulher não há que pôr a colher" e é bem verdade. Há já dois meses que andava chateado com a minha amante. Os amigos bem me picavam a ver se voltava prós braços dela, mas eu nem troco! Tava chateado e pronto! O assunto era entre mim e ela e mai nada!

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É verdade que ás vezes passava por ela, e até lhe fazia um carinho... outras vezes nem a palavra lhe dirigia... outras ainda batia uma saudade e só me apetecia saltar-lhe para cima... Mas um homem tem que resistir! Quem manda sou eu! (Bem... eu e o médico...) E se digo que não há nada para ninguém... não há mesmo!

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Mas no sábado passado tudo mudou. Peguei na amante das rodinhas baixas (uma nova gaja que me apareceu lá no harém) e fui até à Lardosa pavonear-me na festa do Feijão Frade. A amante oficial soube e foi um cabo dos trabalhos... Fiquei metido numa vara de arames. Foi um ralho porco que só visto! Ia levando no toutiço. Só consegui deitar água na fervura quando a medo, lá fiz as pazes com ela na condição de a levar a dar uma volta a dois ainda durante a semana. E esse dia (finalmente) chegou!

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Na verdade eu já ansiava por este momento há algum tempo. Isto de ter uma coisa rápida, modernaça, vestida de branco e negro entre as pernas tem muito que se lhe diga! O corpinho habitua-se e depois não quer outra. As duas coisas redondas que tem, até estavam moles, mas dei-lhe logo ali duas bombadas e ficaram duras que nem pêros. Tava pronta para a acção!

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A convite do João Valente que levou a sua amante, a acção prometia uma volta curta até a umas caches novas ali prós lados do Ocreza que estavam mesmo a pedir para serem cachadas. Sem grande monta em termos de quilómetros (25 km no total) apresentava algumas subiditas, adequadas para experimentar na minha amante aquelas posições mais exigentes a ver se me aguentava à bronca com ela.O passeio foi porreiro, curto talvez, mas suficiente para avaliar o tamanho dos estragos na minha relação. A coisa correu bem, sem stress e sem grandes algias. Portanto vou deixar-me de merdas com ela e vou mas é começar a montá-la com regularidade, porque isto do gado feminino requer assistência e fidelidade, senão quem passa a andar a pé sou eu. E isso não é nada bom!

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Vemo-nos por ai no alcatrão até consolidar bem a minha relação, porque ir agora já pró mato com ela não será ainda uma aventura que ela aprecie. Daqui a mais uns tempos talvez.

Abraço

FMike

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

P'las Aldeias Fantasma...

A manhã acordou meio acinzentada... o frio parecia estar a querer sobrepor-se ao sol envergonhado lá longe em cima das nuvens!!! Não estávamos habituados aos dias cinzentos... mas o Outono estás aí... e o avançar dos meses não perdoa! Ainda assim... era terça-feira... tinha a manhã disponível, a bicicleta na garagem acordara com os pedais cheios de vontade de andar às voltas!!!! O pessoal da Pires Marques certamente estaria já a preparar-se para não chegar em último lugar!!!

Enfim... era hora de me aprontar e deixar as indecisões para trás!!! Foi assim o ínicio de mais uma agradável manhã em duas rodas e verdadeira camaradagem!!!

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À chegada ao ponto de encontro já o Filipe Salvado esperava acocorado (medo à chuva??... medo ao vento??... medo ao frio???) debaixo de uma árvore a vinda de mais companheiros! Fui o segundo a chergar... já vislumbrando lá ao fundo da rua o Carlos Salles na sua Scott! Bom... já não pago os cafés!!!... pensei!!! Ehehehehe! Pouco depois surge AC... o último a chegar e com direito adquirido ao pagamento da cafézada matinal!

Dois ou três dedos de conversa entre os quatro... ainda todos com uma perna a pensar no vale dos lençóis que lá ficou tão quentinho em casa!!!! Sugeri traçar azimutes para a zona das aldeias fantasma... Benquerenças Velhas ou Monte Baixo e depois uma ida até às Azinheiras! Duas pacatas aldeias... desertificadas e bem próximas uma da outra! Autênticos altares da fotografia onde o silêncio (in)felizmente predomina!

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Com saída pela zona industrial de Castelo Branco pudemos apreciar o quão galopantes estão as obras do futuro Shoping Castelo Branco (antigo Jumbo)! Galopantes para o endividamento! Galopantes para mais um espaço comercial incompatível com o poder de compra de uma cidade pacata que é Castelo Branco!! Galopantes para... o futuro (próximo) falará por si! Não liguem... desabafos!!!

Entrámos nas áreas circundates à Barragem da Talagueira onde o nível das águas quase permite apanhar o peixe (poluído) á mão! Ainda assim... vazio ou cheio... este espaço é sempre prazenteiro quando aqui passamos na companhia das nossas bicicletas!

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Por entre trilhos e veredas depressa chegámos ao Monte Baixo (Benquerenças Velhas), onde fizemos uma pequena paragem para as fotografias de sempre, com o pano de fundo de sempre... as ruínas das várias casas abandonadas da aldeia! Hoje... também com direito a algumas explicações acerca de Geocaching ao Carlos Salles que pareceu mostrar-se curioso com a temática! Será mais um futuro Geocacher????

Das Benquerenças-Velhas até às Azinheiras é um pulinho... para quem sabe o caminho! No caso desta manhã... andámos algum tempo às aranhas para encontrar o trilho certeiro... acabando por circular em torno da aldeia e fazer a entrada pelo caminho mais perto ao IP2 (o único que eu conhecia!). Nas Azinheiras tinha por missão fazer uma manutenção à mais recente Geocache BTTHAL! Fi-lo com a presença dos meus companheiros de bicicleta que acharam alguma piada ao "capacete" protector da dita cache! (Vale a pena espreitar as fotografias do amigo AC!!!!)

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A manhã ia avançando... e apesar do ritmo hoje ser bem mais pachorrento que no domingo na Gardunha... o corpinho já pedia um cafézinho! Foi no Restaurante Ramalhete que estacionámos e bebericámos a cafeína matinal... hoje paga pelo "atrasado" AC!!!! -Obrigado pelo cafézinho e pode chegar sempre atrasado que a malta não se importa!!!! Ehehehehe!

Com visita à Represa (de baixo) é obrigatória a passagem pela quintariola do Avô Oliveira... que fica sempre de sorriso rasgado com a visita do neto e da malta! Ele já sabe o que a gente quer (!!)... e faz questão de fazer as honras da casa, oferecendo o que de melhor tem... a bela da Geropiga, sempre com brinde à Saúde de todos!

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A manhã teimava em avançar encoberta... dando mesmo azo à queda de algumas pingas "molha parvos"! Valeu a camaradagem do amigo Filipe que me emprestou o seu impermeável de reseva (do Benfica) para me resguardar!

Ainda com ideias em mente de prolongar um pouco a volta pela zona dos Amarelos, depressa "virámos o bico ao prego"... pois a vontade de apanhar uma molha (a sério) era nenhuma! Assim... conquistámos as Olelas e em ritmo de fuga (da chuva) avançámos até Castelo Branco... entrando pela zona do Valongo, com paragem no Café habitual!

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Não habitual... foi o pedido que a malta fez! A relaxante e terpêutica Sagrespan hoje foi substituida pelo sumo natural de maça sem gaz... aconselhados pelo Filipe Salvado! O grupo em solidariedade... assentiu e saboreou a bebida salutar! Não dispensásmo foi o pires de tremoço "XL"!

Era hora da despedida... Era hora de regressar ao lar...

Amigos... fiquem bem...

Vemo-nos nos Trilhos

João Valente

domingo, 5 de outubro de 2008

Fim de Semana... a Feijão!

Boas... Aiiiaiaiai... uiuiiii... aaaahhhahahhhhhhhhh (sons e emanações gaseantes e asfixiantes impossiveis de reproduzir...) (corrida)... (alivio)...

- Sétima tentativa -

Boas a... gás, gás, gás... nova corrida ao escritório para mandar mais uns faxes... que alivio!

Bem isto hoje tá dificil de começar...

- Vigésima terceira tentativa -

Boas a tod... Mau, mau... Oh pá!... (corrida)... Nova ida ao escritório... (sons guturais) Ahhhhh.... (Alivio)... Oh Maria traz lá o Sheriproct para as hemorroidas! Já agora passa no Jumbo para trazeres mais papel pró fax! Estes 15 rolos já desandaram!!

- Quadragésima sétima tentativa -

Agora é de vez! Vou conseguir!
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Boas a todos!

Desculpem lá o incómodo (ainda bem que os computadores não têm cheiro), mas isto de passar o fim de semana a desgustar um bom feijão frade tem lá que se lhe diga! O paladar agradece, a barriguinha aumenta de volume, a balança endoidece mas... mas o esgoto passa a fazer horas extraordinárias! Ehehehehe (isto foi um exagero!)

Mas vamos lá por partes!

Sábado:

A bonita Lardosa já nos foi habituando a encarar o feijão frade não como um prato do tempo dos nossos avós mas sim como um agradável mote para uma excelente feira temática que traz no inicio do Outono muito povo aquela tipica vila beirã, para apreciar as diversas iguarias que por ali acirram a gula ao visitante, ao mesmo tempo que em aprumados expositores se mostra o que de melhor se por cá faz na Beira Interior.

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O sábado incluia no seu programa, entre outras actividades, um passeio de bicicletas clássicas, vulgo pasteleiras, dando continuidade ao sonho e vontade de um homem que não sendo da terra, veste a camisola de uma maneira que hoje em dia já pouco se vê - o amigo Pinto Infante, sem dúvida o grande fomentador desta coisa das bicicletas clássicas, que acaba por mudar por completo o rame rame dos btts e dos cicloturismos, fazendo algo diferente, exclusivo, bonito e com grande qualidade, no fundo à sua imagem. (Já por ai há uns invejosos a quererem fazer o mesmo noutras paragens... meus amigos não copiem - inovem!)

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A equipa BTTHAL como grande apreciadora destas coisas a duas rodas não quis deixar de se juntar a este grande evento, comparecendo o João Valente com a sua Peugeot Terrot, o Carlos Lozoya com a Milita, o seu conterrâneo José Maria com a Ye Ye da Alexandra e claro eu (FMike) com a minha recentissima restaurada Órbita Maxi. Como pedia a organização comparecemos ao evento devidamente trajados, não porque fossemos na mira dos prémios (nem sabiamos que havia) mas sim porque isto de pastelar tem requisitos que convem cumprir! Olarila! Nem as pasteleiras se sentiam bem se não fossemos de alpergatas, coletes, suspensórios e afins com boina a condizer! Que bonitos! Ehhehehehe!

O toque de reunir deu-se por volta das 08.30 horas no recinto da feira, para um soberbo pequeno almoço de pão, chouriço, paio e presunto, bem regados, porque isto de puxar à pasteleira requer muita energia! E que bem recebem as gentes da Lardosa! Eu já ficava ali! Mas não... tinhamos que ir pedalar porque as bicicletas já pediam estrada!

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Depois de uma pose conjunta das cerca de 80 pasteleiras e dos seus orgulhosos donos, partimos em alegre campainhada até ao famoso Tá-se Bem, famigerado café onde nos esperava uma aromática bica, saindo depois dali em direcção a Alcains, pela EN 18, bem guardados pela patrulha da GNR à frente e pelo carro vassoura atrás.

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Em alegre reinaria, com picanços devidamente acalmados pelo tinir dos pucaros de metal a dizer que havia combustivel tinto, lá fomos pedalando sempre em direcção a Alcains onde para chegar tivemos que vencer uma subida de montanha de 1ª categoria, que deu lugar a várias queixas da malta! Valeu-nos o doping com eritropoietina marca jeropiga, partilhada por um conviva que trazia uma pichorra devidamente cheia com este famoso néctar.

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E dentro de Alcains foi a loucura total! Com campainhadas, buzinadelas, claxons e outros instrumentos que ornamentavam os guiadores, fizemos tal algazarra que o povo veio à rua ver e aplaudir este alegre e pitoresco desfile. Foi muito bom ver assim a adesão das pessoas a tal evento, com muitos sorrisos, muitos olhos divertidos, outros ainda com o brilho da nostalgia de tempos passados.

Viramos então os GPS's (os ornamentos dos guarda lamas de alguns!) para a Queijaria do Monte do Carvão, onde nos esperava um lauto e apreciado repasto, onde o queijo era rei e senhor - picante, de ovelha, fresco, grosso ou fino, muito ou pouco era só abrir o paposeco e servir! Vai de tirar a barriga de misérias! E se não chegava, ainda havia a boa chouriça e morcela assada e fruta para refrescar. Tudo isto bem regado com águas, sumos e tinto para quem queria!

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Com o bandulho já bem cheio, as goelas bem hidratadas havia agora que fazer o caminho de volta à Lardosa onde nos esperava o repasto do almoço. Com alguma dificuldade devido ao aumento do volume abdominal, lá nos fomos montando as respectivas burras e encetamos o caminho de volta, passando novamente em alegre algazarra por Alcains, com um breve paragem na adega de um produtor de vinhos à saida da vila, onde alguns aproveitaram novamente para repor as energias assim como para efectuar alguns consertos mecânicos pois havia um furo a registar e uma cavilha teimosa em ficar no seu lugar. Nada que não se remedia-se com uma boa marreta! Eheheheh!

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Bem acompanhados pelas alegres e sonoras gaitas, flautas e outros instrumentos de sopro do Ricardo e do seu amigo, lá nos fomos arrastando a uma estonteante velocidade até à Lardosa, sempre em bom e sã convivio entre compichas das pasteleiras, com chalaças, anedotas, inocentes partidas e bons momentos, a um estilo bem diferente daquilo a que tenho ultimamente assisitido nos passeios de BTT, em que uma grande parte dos bttistas prefere embandeirar-se em picardias entre lebres a ver quem vence o passeio, relegando para segundo plano a camaradagem e o convivio franco. Opções...

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Chegamos então à Lardosa com 32 km bem rolados (Eu e o Zé fomos de rodinha 20!), ansiando já pela energia abismal que um pratinho de feijão nos ia dar. E não fomos defraudados - com atum e ovo, cozido simples com sardinhas ou até com febras, houve em quantidade e que chegasse para todos e ao gosto de todos - estava soberbo. Ao som dos bombos vicentinos e adequadamente bem regado, complementou ainda com umas boas sobremesas (o João lá conseguiu enganar a cozinheira e mais uma vez comer duas vezes o arroz doce!), rematado com um bom café e cheirinho de aguardente ou vinho do Porto (obrigado Jorge) para quem queria. Assim vale a pena!

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Mais. Este dia ficará bem gravado para mim - hoje tornei a pedalar numa bicicleta com rodinhas depois de quase dois meses e meio parado. Que saudades já tinha. Obrigado amigos pela companhia e pelo incentivo.

Bem não se vão embora, porque a aventura continua... Vejam agora as fotos. Eu aproveito a pausa e vou... ao escritório para mais um fax!

Fotoreportagem FMike


Fotoreportagem JValente



Vídeo-Reportagem 1- A Caminho de Alcains...




Vídeo-Reportagem 2
- Monte do Zé do Cabeço de Carvão





Domingo:


Como senão bastasse ter enchido o bandulho de feijão no sábado, voltei lá no domingo. Mas hoje o mote era outro - um passeio pedestre ao Vale da Torre e voltar com passagem pelos campos donde sai o feijãozinho cá do sitio. Mais uma vez, com a chancela do Pinto Infante que nos serviu de guia com pau e tudo,...

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... lá nos deslumbramos com as paisagens outonais que as aquelas paragens proporcionam. Com cerca de 16 km, e um nivel de exigência médio, apresentamo-nos logo pela manhã eu (FMike) e a minha Maria para representarmos as dignissimas cores BTTHAL, hoje sem mais representantes, pois ou por trabalhinho a mais ou descanso a menos, mais ninguem nos pode acompanhar.

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Com partida às 9 horas, a moldura humana estava bem composta, pelos 200 caminheiros que se juntaram ao evento, onde muitas das caras eram conhecidas de outros passeios similares. O passeio desenrolou-se normalmente por alguns trilhos que já conhecia do BTT, bem bonitos por sinal, ou não tivessem a Gardunha constantemente por pano de fundo. A meio do trajecto tivemos uma boa surpresa, quando fomos brindados pela organização com um excelente gelado da Nestlé, que veio fazer as delicias dos convivas.

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Chegados ao Vale da Torre, mais propriamente no seu recinto das festas, esperava-nos para alem do povo que até bateu palmas aos mais idosos que se atreveram a fazer a caminhada, um lauto reabastecimento pleno de boa comida e variadas bebidas, em grande fartura, evidenciando mais uma vez o cuidado posto pela Organização na qualidade deste evento.

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Depois de bem alimentados lá retomamos o caminho de volta à Lardosa agora já por alguns desniveis mais acentuados que fizeram quebrar um bocado alguns grupos de caminheiros que ficaram mais para trás. Com entrada na Lardosa pela estação de caminho de ferro, deparamo-nos com o grupo de crianças de Alcains que animaram os idosos do Lar com os seus tambores, rufando com garra e mestria sons bem alegres e entusiasmantes.

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Chegados ao recinto das festas lá nos fomos aproximando das mesas, onde nos serviram... imaginem lá... uma excelente sopa de feijão frade, que a cozinheira intitulou de sopa dos pobres (imagino se fosse a dos ricos!), acompanhando com imaginem lá outra vez... feijão frade cozido com sardinhas! Eehehehehehehe... Foi feijão até mais não! Acho que já tinha miragens com feijão.....ehehehehehehh!

Brincadeira à parte eu não me importei nada porque é daquelas pratos que eu adoro e que nunca fui capaz de enjoar... nem neste fim de semana! E claro havia alternativas.

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Termino este longo post apenas com um abraço merecido à Organização, em particular ao Pinto Infante, que mais uma vez soube receber, orientar e dar um fim de semana diferente a todos os que se atreveram... a comer feijão... em quantidade!



Fiquem bem!

FMike