quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º Passeio BTT Terras de Xisto – Almaceda

O Clube PT Castelo Branco, que nós bem conhecemos ao ser representado na pessoa dos ilustres membros - Pedro Antunes e Álvaro, vai, em colaboração com a empresa turistica Vila Fraga (www.vilafraga.pt) e a Junta de Freguesia de Almaceda realizar o "1º Passeio BTT Terras de Xisto – Almaceda" no dia 6 de Junho de 2009.

O percurso é constítuido por dois trajectos, um de 60Km de dificuldade média/alta com uma altimetria de aproximadamente 1500mts, e outro de 35Km de dificuldade média/baixa com uma altimetria de aproximadamente 550mts. A nível técnico é acessível com um single track espectacular e várias travessias de ribeiras, podendo ainda no de 60Km observarem-se os Geradores Éolicos de cima para baixo.



Este 1º Passeio vai decorrer em caminhos rurais e trilhos da região de Almaceda, em plena Serra da Gardunha. O passeio tem inicio em Almaceda onde se pode contemplar o seu jardim ribeirinho e praia fluvial, seguindo-se depois para a Aldeia de Xisto de Martim Branco sempre ao longo da Ribeira D´Eiras e onde se podem observar algumas quedas de água, a flora predominantemente constituida pelo pinheiro-bravo e a rica fauna onde aves como a Águia-de-asa-redonda, o picanço-barreteiro, a gralha-preta, o melro, o gaio, a alvéola-cinzenta, os chapins, a estrelinha real – a ave mais pequena da Europa – o pisco-de-peito-ruivo podem ser avistados.

O passeio percorre ainda as aldeias de Padrão, Valbom, Rochas de Baixo, Paiágua, Ingrenal, Ribeira D´Eiras e Rochas de Cima, destacando-se a deslumbrante paisagem que o ponto mais alto da Serra da Gardunha, nesta zona, proporciona.

BTTHAL, reconhecidamente apreciadora das belas paisagens e do contacto previligiado com a natureza, irá estar presente em mais este espectacular evento beirão. A não perder.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Uma Espécie de Bicicleta... SS Tribal!

Simples, singela, singular, sentimental!!!! É tudo uma questão de pura simplicidade… em duas rodas, claro está!!! É a filosofia SS! Falamos de Single Speed’s… bicicletas na sua vertente mais rudimentar… sem mudanças, sem suspensões… simples, singelas, singulares… sentimentais!!!
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Já há algum tempo que o bichinho mexia dentro de mim!!! Portais, sites, blog’s e afins alusivos a esta vertente! Experiência de alguns camaradas do pedal!... E o bichinho crescia…colocavam-se interrogações! Como será? Porquê? Será que? E se….!!!! Sim… foi esta a pergunta fulcral…. E se eu montasse uma Single Speed… a minha SS???


Como em tudo… foi uma questão de tempo (algum tempo), disposição, paciência (ainda bastante), umas pesquisas no intuito do “low cost”, uns ajustes em materiais já usados, alguns eurónios em peças necessárias… e voilá… a SS haveria de nascer! E nasceu!!!


Tudo começou com um quadro em cromaly… velho, acabado, condendado ao completo abandono numa garagem! Material… que para o comum dos mortais… seria lixo puro e aos meus olhos… era o ideal… era mesmo o início da minha Single Speed! Deitei-lhe a mão… e algumas horas de trabalho… o trabalho árduo da decapagem e lixagem… algo que me fez recordar a bonita Peugeot Terrot que guardo com estima na minha garagem… a bicicleta do meu avô!! Mais uma vez me agarrei ao lema… o que mais luta dá… mais valia tem!


Pintura… alva! Branca… pura! Um frigorífico autêntico! Mais uma bike branquinha no seio BTTHAL! Eehehehe!!!! Daqui em diante foi como montar um puzzle… peça a peça! Umas usadas e já guardadas em caixotes, outras adquiridas tendo em vista um modelo idealizado mentalmente! Valeram alguns amigos neste processo… Dicas, ajudas, opiniões… tudo foi ajuda! Quem não sabe é como quem não vê! A todos eles o meu obrigado!!!


Segue-se a lista de componentes utilizados na montagem da SS “Tribal”:

- Quadro em Cromaly nº18;
- Espigão de Selim em Alumínio UNO Ultralite 25mm x 280mm;
- Selim Bontrager Race Lux Basic;
- Aperto de Espigão PRO
- Rodas Frente e Trás - Rodi Vision V-Brakes;
- Pneus Frente e Trás - Schwalbe Nobby Nic 2.1;
- Guiador semi-elevado em Alumínio Force-X;
- Punhos Fizzbikes;
- Ciclómetro BBB
- Suporte de Bidão BBB
- Travões Frente e Trás - Shimano Deore V-Brake;
- Kit Single Speed - Gusset 16D e 18D;
- Corrente SRAM PC7X Nickel;
- Prato 32D Fizzbikes;
- Cranks e Pedais - Shimano;


O toque final… seria a personalização! Nuno Dias com a sua mestria na arte gráfica deu a mãozinha necessária!! Sim… porque isto de Single Speed’s tem de ter alma, espírito… e foi neste sentido que a minha SS foi baptizada! SS Tribal… tribalista! Tribo… conjunto de famílias que provêm de um tronco comum, onde a arte de pedalar será a autoridade máxima… o pedalar apenas com uma simples mudança será uma tribo dentro de uma família!!!! A minha SS… A Tribal configura exactamente essa hierarquia! Foi esse modelo que eu idealizei… foi esse modelo que eu concebi! SS… A Tribal!
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Bem sei que pedalar neste brinquedo não vai ser “coisa” para meninos de coro! A procura do shifter de mudança vai ser constante, a sensação de experimentar as rugosidade toda do terreno vai ser adoravelmente torturante, a relação 34-18 vai esgotar os gémeos, glúteos, os tibiais, femurais…. todos, todinhos os músculos das pernas!!!! SS… vai ser single (S) speed (S) …. Vai ser só (S) sofrer (S)… ou talvez não!!!


Um apelo à malta das bikes simplistas cá do burgo! Já somos alguns… perto da dezena, talvez! A ideia do blog SS, a ideia da voltinha mensal, a ideia de fazer umas brincadeiras deste género avança ou fica fechada no baú!!?!?!? Manifestem-se!!!

Fiquem Bem…
Vemo-nos nos Trilhos!

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Na Senda do Xisto-Caching!

Já andava (quase) esquecido das lides tranquilas em BTT em associação ao geocaching! Quase duas semana de chuva, depois a III Maratona de Alcains a obrigar a uns treinos desprovidos de máquina digital, depois trabalho qb... e não se orientava aquela oportunidade para pegar na bike, fazer uns trabalhos de casa e... ir pedalo-cachar!!!


Esse dia.. finalmente chegou! Soalheiro, temperado com a Primavera em força a ajudar à plenitude! Companhia... FMike, claro está, colega e amigo de muitas actividades!!!


8:00 e depois de uma boa dose de cafeína... pegámos nas TrekBikes... e fizemo-nos à estrada. Objectivos do dia: Aldeia de Xisto de Martim Branco e Salgueiro do Campo... duas multicaches que pareciam ter alguns índices de dificuldades associados!!! Mais um teste à nossa perspicácia de geocacher’s!


Martim Branco é uma aldeia de pequena dimensão situada entre penedias de xisto e de quartzo, que não possui qualquer património construído do tipo religioso ou cultural. Apresenta-se como um aglomerado rural onde construções destinadas a habitação, palheiros, fornos comunitários e açudes, se destacam pela sua arquitectura de traçado modesto e com uma particularidade interessante: o facto de nos materiais utilizados predominar, sem adulterações na maioria dos casos, o xisto e a taipa.


Os valores patrimoniais naturais de Martim Branco assumem particular relevância na pitoresca e sinuosa ribeira de Almaceda, onde se acolhem moinhos venerandos que tanto centeio e milho moeram para o “pão-nosso de cada dia”. Ao longo da ribeira abundam essências florestais comuns em quase toda a Beira Baixa: o pinheiro, o sobreiro, a azinheira e a oliveira, esta última cobrindo os vales mais férteis que rodeiam Martim Branco. Os terrenos não cultivados cobrem-se de matos característicos da região: a carqueja, o rosmaninho, o tojo, e a giesta. A fauna é variada: se escutarmos e olharmos com atenção podemos ser presenteados com visões de rara beleza de uma raposa, um coelho ou lebre, perdiz, tordo, tentilhão, pintassilgo, codorniz, cuco ou cotovia. Há sempre um recanto que nos encanta neste espaço entregue à natureza.


E que bem sabe um pouco de informação acerca destes bonitos lugares da nossa beira e aqui tão pertinho!!!! No que diz respeito à multi-cache! O ponto inicial situava-se no Núcleo de Trabalhos e Ofícios de Martim Branco, paredes meias com a Loja do Xisto! A cache inicial ainda deu luta pois o GPS não estava a querer colaborar devidamente... mas as coordenadas renderam-se à mestria e manha do colega FMike que soltou um sorriso tipicamente cachiano quando a encontrou "Ahhh estavas aqui magana!!!"


Não perdemos tempo e seguimos para a zona da cache final... que também já conhecíamos das lides bttistas. Ficámos bastante surpresos com o desabamento do telhado de um dos núcleos moageiros do local... e por momentos colocámos em hipótese a inviabilidade de aceder à cache final... mas os owners da cache certamente tiveram isso em conta e lá a colocaram num lugar mais seguro! É pena estas estruturas estarem bastante degradadas...caso estivessem recuperadas à semelhança das casas da aldeia... certamente este seria mais um local idílico ali mesmo com a ribeira de Almaceda a dar um mote ao relax e contemplação do natural!


Nós... aproveitámos as margens da ribeira para reposição de níveis nutritivos... pois o Salgueiro do Campo ainda distava mais de uma dezena de km's e alguns deles bem a subir! Uffffff!


Com o ânimo cheio pela conquista da multi-cache de Martim Branco e com os horários em nosso favor viemos em talega até à localidade de Salgueiro do Campo... mais uma multi-cache e com algumas contas pelo meio a puxar pelo intelectual!!


Depois de captados os dados... foi tempo de pegar na calculadora e fazer contas! Autêntica equações matemáticas para depois... e à semlhança de alguns geocacher's irmos visitar as hortas vizinhas e completamente alheias ao geocaching…!! É claro que isto deu vontade de rir às gargalhadas! Provavelmente mais pessoas ali estiveram a ver pelo terreno bem pisado!!!


Retomamos a afamada Rua do Rossio onde se encontravam os pontos iniciais e agora com olhos de ver... cá está a gafe, o erro, o engano, a incorrecção!!! Voltámos às lides matemáticas e.... agora sim... tem lógica!


É claro que no local final... não foi "da cá essa palha"... mas a perícia lá fez com que o caixotinho aparecesse! Feitos os log's e mais um pequeno abastecimento de vitaminas... era tempo de rumar à capital do distrito... Castelo Branco!


Pedalámos contentes pelos objectivos plenamente cumpridos, pela boa manhã desportiva em cima das bikes, pela boa companhia, e até brindámos (já nas docas) à saúde de um geocacher e fututo companheiro de bikes... o Eduardo... que já completa 7 Primaveras (Herdeiro do FMike)! Parabéns Duda!

Amigos
Fiquem Bem…
Vemo-nos nos Trilhos!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Crónica de una pájara anunciada... O Rescaldo by CLI

Para comenzar, conviene definir el concepto “pájara”, tan conocida en el ciclismo español, siendo una de las más famosas la pájara (o pajarón) de Pedro Delgado (nuestro Perico para todos los segovianos de adopción) en una contrarreloj del Tour de Francia hace más de 20 años, o qué decir de aquella que ataco al gran Miguelón Induráin, ganador de 6 Tours de Francia , 2 Giros de Italia, 2 medallas olímpicas y otras dos en los campeonatos del Mundo, mientras subia el terrible Mortirolo en los Alpes Dolomitas…

Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!

Pájara significa “falta de fuerzas con ganas de dormir una siesta a las 10 de la mañana y pedir veneno o un tiro en la sien, cual animal moribundo para acabar con el sufrimiento innecesario”. Pues bien si estos ilustres ciclistas, ídolos de mi infancia y juventud “gozaron” del privilegio de una buena pájara en carrera, ¿por qué iba ser yo menos que ellos y “disfrutar” del enorme placer de un Señora Pájara, digna de un Campeonato Mundial? Pues sí amigos, eso fue lo que sucedió aquel aciago día (18 de Abril).

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El origen del problema tenemos que buscarlo la noche anterior, que no pintaba nada bien: 3 ó 4 visitas apresuradas al Sr. Roca hasta bien entrada la madrugada, fruto de no sé qué comida o “petisco” sospechoso en “algún lugar de cuyo nombre no quiero acordarme…”, parafraseando a Cervantes. En fin que estaba hecho unos zorros (feito uma m…) cuando llegó la hora de salir hacia Alcains, tarde, con frio, lloviendo, con el desayuno en ese lugar que ni se queda en la boca ni llega al estómago, pero que “jode de coj…” (é muito chato)… ¿qué más podía pasar? Murphy dijo hace años que cuando las cosas van mal, siempre pueden ir peor y mi Alzheimer hizo de las suyas: me olvidé el bidón del agua y aunque llevaba mi “GPS”, el cuenta-Kms decidió tomar el día libre, visto que la “pilha” acabó por fenecer en aquel momento… bien empezamos Carlos, me dije.

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Menos mal que encontré a Fidalgo, que siempre acaba por ver el lado positivo y agradable de la vida (gracias amigo), además de aquellos deliciosos pasteles de nata que tan poco tiempo disfruté. Ya en la salida, vi a João y a Fernando, dispuestos a conquistar un lugar en la gloria, bien situados allá en segunda línea. Como ese día decidí que mi puesto iba a estar más cerca de la “carrinha vassoura” que de las chicas del Red Bull, enfilé camino hacia detrás (dicho sea de paso que Marino Lejarreta, otro ilustre del pelotón decía que el mejor sitio de la carrera era la cola del pelotón: el sabría por qué), donde estaban Paulo João, PJFA, Benjamim, Alziro y P. Bacalhau (Paquete Boys Team).

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Aquello empezó, la cabeza del pelotón corría como alma que lleva el diablo, lejos de mí, y es que como dice Paulo: “nuestro punto flaco es la salida: por eso acabamos donde acabamos”. Poco antes de Soalheira comenzó la tragedia: dolor de estómago, flojera en las piernas y primer vómito, que se repetiría en dos ocasiones más cada vez que aparecía una de aquellas subidas horrorosas, que conseguía hacer subido en la bici, pero que acaban con esos nauseabundos flujos estomacales (ay de los pasteles…). Sólo contacté con el grupo PBT (pues rodaba en soledad) en el primer abastecimiento, de características homeopáticas, pues los bocatas parecían comprimidos de Ben-U-Ron, visto el tamaño, menos mal que había “a cascoporro” (com fartura)… Desde allí, la vida cambió: unas risas, unas barritas, el sol salió y las subidas acabaron. El paisaje se llenó de árboles (quizás ya había anteriormente, entre las ovejas, solo que yo no estaba en condiciones de verlo). Descenso hasta Tinalhas y nuevo abastecimiento: ¡aquello parecía un banquete de bodas!: queso, pan, chorizo en una mesa interminable…

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Repuestas las fuerzas, seguimos con mucha más fuerza y moral. Sube, baja y vuelve a subir entre las encinas y baja hasta el río con un single realmente bonito, pero que machacaba las próstatas, visto el gran número de “Manneken Pis” a los lados del camino que estábamos “marcando el territorio”. Esta vez, intenté pasar el río “con dos cojones”… que se mojaron, vamos: que no fue de esta. Subida hasta Caféde y ¡Oh Dios Mío!: otro abastecimiento con chorizo frito, morcilla, febras y… ¡¡¡Un barril de cerveza en barra libre!!! (¡¡¡a 7 Kms del final!!!). Definitivamente, mis plegarias fueron escuchadas y así, ya mucho más relajados, llegamos a la meta, entre los 15 últimos, a 2 horas del primero (nada mal, visto el día).

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Después, baños calientes, duchas frías para nuestras “meninas” y finalmente el punto negro del día: el almuerzo, donde destacaba el arroz en forma y consistencia de bala de cañón pirata, preparado para perforar cualquier nave enemiga. En fin un buen paseo, algo atribulado, pero muy divertido, salvo por el inicio.

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Me gustaría decir que nos vemos en la próxima, y que será muy pronto, pero esto será algo que sólo el tiempo dirá: ahora tendré menos tiempo para la bici, que pasará a un segundo o tercer plano, pero creedme, será por una buena causa. No obstante, siempre que haya algún paseo, VSLSS, cañitas en las docas, etc. Estaré a vuestro lado, aunque no me veáis (a cola de pelotón, por supuesto…): bebeos una caña por mí.

Un abrazo. CLI

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma vez por ano!... O rescaldo by FMike!

Boas a todos!

Primeiro que tudo este post é somente a continuação do excelente post já aqui publicado pelo JValente acerca do rescaldo da III Maratona de Alcains, que pode (e deve!) ser lido já no seguimento destes escritos. Em muito do que ele já publicou eu partilho e subscrevo... mas vamos a detalhes, porque eu tambem gosto de escrever!

Em ambas as edições anteriores fizemos sempre questão de frisar que a competição pela competição tem o valor que tem... para quem faz dela modo de vida ou de estar poderá ser obrigatória. Para nós, é uma simples questão de 2ª linha, que nos passa ao lado. O prazer inerente à prática do ciclismo, esse sim, é o nosso vértice orientador, e no fundo a razão de existirmos, aqui, na blogosfera bttista.

Contudo, uma vez por ano dá-nos esta maluqueira de testar limites - homem e máquina unem-se numa simbiose de esforço planeado, exigência pessoal e objectivação de metas com o propósito único de testar os nossos limites fisicos. Será que somos audazes suficientes? Será que temos condição fisica exigida e necessária? Será que as nossas máquinas são adequadamente robustas? São estas as questões que nos afloram e movem neste dia.

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O João já deixou aqui o seu ponto de vista. O meu quase liminarmente igual, partilha das considerações tecidas. A Maratona de Alcains, pela sua excelente organização surgiu naturalmente, desde há 3 anos, como o palco ideal para encenarmos esta nossa simbiose quase teatral. Contudo, este ano, havia nuances novas.
Pela segunda vez propunha-me ir aos 8o km em ritmo vivo, se as condições assim o permitissem. Mais uma vez o S. Pedro nos deu banhada. Isto já merece um intervenção divina pela Sta Apolónia. Até parece castigo. Uma semanada de chuva a baldes transformou os trilhos poeirentos da última quarta-feira num amassado de barro, lama, areia e água bem exigente para o BTT.

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A chuva e frio do dia anterior começou a suscitar na minha mente uma ideia meia amalucada. O amanhecer nevoento e igualmente molhado acabou por ditar a minha postura - esquecer os 80 km, ir somente aos 40 km e já agora e porque não, levar a SS para experientar a máquina? Se bem o idealizei, melhor o realizei. À ultima da hora, enquanto esperava o meu companheiro de maluqueira, ainda substitui o carreto de 18 dentes pelo de 16 e ainda tirei um elo á corrente para evitar os "ratés" que me fez na véspera numa voltinha ali prós lados dos Maxiais, ficando pronta e a horas pró que desse e viesse.
À chegada ao local de partida, alguns amigos apercebendo-se que a Trek tinha sido "trocada" por este "arcanho" entre risos chamavam-me de maluco. Ora que é da vida sem uma saudável dose de doidice?!...

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O inicio tal como o João frisou foi simplesmente diabólico. Com a chuva por companhia e pelas ruas de Alcains desencadeou-se um pedalar frenético, explosivo, que, claro, não consegui acompanhar, apesar da elevada velocidade das minhas pernas no "batedor de ovos". Só dentro de Alcains, a minha distância prós primeiros foi logo esticada até onde a vista alcançava. Bem mas isto não me demoveu, pelo contrário, motivou. O primeiro milho é prós pardais diz o povo sabiamente. Quando chegamos aos trilhos propriamente ditos, a coisa começou a piar mais fino, pois a subir é preciso ter... "batedor de ovos"!

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E assim foi. Pouco a pouco fui conquistando terreno prós primeiros, ao ponto de, ao entrar em Alcains, o Domingos, amigo de longa data que também trabalha no HAL e que esteve em diversos pontos a tirar-nos fotos, me ter ainda motivado mais ao gritar: "Que grande recuperação! Força!"
Obrigado amigo, pelo incentivo!
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Ao contrário do João e tal como me aconteceu na primeira edição (tive a companhia do Rui), o meu esforço não foi solitário. Na primeira metade do percurso tive a excelente companhia do Pinto Infante, que só não foi mais duradoura porque este rapaz ficou... enjoado da velocidade das minhas pernas e antes que vomitasse os pasteis de nata deixou-me seguir viagem.

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Mais á frente e até ao final tive a companhia da roda amiga do Jorge, um companheiro das biclas indoor que também faz bem o seu gosto aos trilhos, e foi com ele e com outro companheiro que não conheço que entrei na meta com pouco mais de 2:15 h gastos a percorrer os 49 km que o meu GPS registou, com uma excelente média superior a 21 km/h, valendo-me a para mim a honrosa posição na geral de 21º.
Perdão! Afinal eu fui o primeiro! O 1º ! PRIIIMMMMEEEIIIRRROOO! Em SS é claro. Eheheheheh...

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Muito bem. Mas e o que posso retirar como lição do dia?

Primeiro - os Papaléguas estão mais uma vez de parabéns! Com uma grandiosa capacidade organizativa, já puseram Alcains no mapa do Bttista nacional. Trilhos excelentemente bem marcados, bom apoio, bom almoço e banhos quentes - sim, banhos quentes!, fazem-nos voltar ano após ano. A imagem de marca também não faltou - pasteis de nata e bom queijo da Tapada das Sortes fizeram a diferença. Assim vale a pena ir.

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Segundo - a minha FMike Arábica está igualmente de parabéns. Simples no seu funcionar, provou a sua robustez nos exigentes trilhos. Não houve mudanças teimosas, areia encravada, pastilhas a chiar... nada! Nas descidas e a direito perdia um pouco para os companheiros munidos de talega, mas depois a subir vinha ao de cima a sua capacidade. Nem a lama ou os pisos mais molhados e técnicos provocaram receio. Simples... Eficaz... Bem pelo menos até chegarmos ao rio a pouco mais de 5 km da meta. Ai a coisa piou mais fino. Muito técnica, com muitas pedras soltas, acusou a falta de suspensão. E antes que me espalha-se no meio do rio acabei por tirar o pé do pedal e ir a penandes aquela meia dúzia de metros.

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Terceiro - a condição fisica. Senti-me bem, sem desgaste nem dores, capaz ainda de fazer uns quantos mais kms sem stress algum. A SS mostrou-me o seu real papel e que posso aproveitar - é um excelente meio de treino de rotação. Com o dia 9 de Maio já a piscar-me o olho - Fátima 2009, este foi sem dúvida um excelente dia de treino para me preparar para mais esta "doidice".

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E para terminar o que já vai longo, faço minhas as palvras do JV:

"Agora que a competição acabou!
Ufffff!....Venham de lá esses passeios…
Em constante risota e amena cavaqueira…
Cheios de fotografias…
E bons amigos!!
Ah… Saudade!!"
Fiquem bem!

FMike :-)

PS: Domingos, Nuno Maia e PJFA obrigado pelas vossas fotos!