Já andava (quase) esquecido das lides tranquilas em BTT em associação ao geocaching! Quase duas semana de chuva, depois a III Maratona de Alcains a obrigar a uns treinos desprovidos de máquina digital, depois trabalho qb... e não se orientava aquela oportunidade para pegar na bike, fazer uns trabalhos de casa e... ir pedalo-cachar!!!


Esse dia.. finalmente chegou! Soalheiro, temperado com a Primavera em força a ajudar à plenitude! Companhia... FMike, claro está, colega e amigo de muitas actividades!!!


8:00 e depois de uma boa dose de cafeína... pegámos nas TrekBikes... e fizemo-nos à estrada. Objectivos do dia: Aldeia de Xisto de Martim Branco e Salgueiro do Campo... duas multicaches que pareciam ter alguns índices de dificuldades associados!!! Mais um teste à nossa perspicácia de geocacher’s!


Martim Branco é uma aldeia de pequena dimensão situada entre penedias de xisto e de quartzo, que não possui qualquer património construído do tipo religioso ou cultural. Apresenta-se como um aglomerado rural onde construções destinadas a habitação, palheiros, fornos comunitários e açudes, se destacam pela sua arquitectura de traçado modesto e com uma particularidade interessante: o facto de nos materiais utilizados predominar, sem adulterações na maioria dos casos, o xisto e a taipa.


Os valores patrimoniais naturais de Martim Branco assumem particular relevância na pitoresca e sinuosa ribeira de Almaceda, onde se acolhem moinhos venerandos que tanto centeio e milho moeram para o “pão-nosso de cada dia”. Ao longo da ribeira abundam essências florestais comuns em quase toda a Beira Baixa: o pinheiro, o sobreiro, a azinheira e a oliveira, esta última cobrindo os vales mais férteis que rodeiam Martim Branco. Os terrenos não cultivados cobrem-se de matos característicos da região: a carqueja, o rosmaninho, o tojo, e a giesta. A fauna é variada: se escutarmos e olharmos com atenção podemos ser presenteados com visões de rara beleza de uma raposa, um coelho ou lebre, perdiz, tordo, tentilhão, pintassilgo, codorniz, cuco ou cotovia. Há sempre um recanto que nos encanta neste espaço entregue à natureza.
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