Neste primeiro de Abril estavamos nós algures numa provincia chamada Texas quando decidimos pegar nas nossas éguas de duas patas e ir à procura de uma travessia no Rio Mississipi que desse para ir para o outro lado até uma terra chamada Waters ou inclusive até Spider Village, pois lá para o final do Estio queremos lá ir comer um búfalo assado num acampamento, organizado pelos nossos amigos Filipe e Sales.
Mal começamos o ride, ali prós lados da Brito Farm surgiram alguns alazões selvagens que ainda meteram cobiça nos viajantes, mas como iamos com pressa deixamo-los á vontade e seguimos a nossa aventura... os indios se quiserem que os apanhem!
Cavalgando que nem o Lone Ranger e o Rin TinTin, lá fomos palmilhando o chão das estepes, passando por Scalos City onde não paramos pois ainda era cedo para começarmos no whisky, pelo que atalhamos caminho em direcção a Louza City, ai sim onde poderiamos dar água às éguas e refrescarmo-nos um pouco.
Entrados nesta tipica city fronteiriça dirigimo-nos ao Saloon onde pedimos uns Cimbalinos para compor o estômago, ainda adormecido pela hora matutina. A Madame dona do estabelecimento ainda se propôs assar-nos uma morcela, mas como hoje o destino era outro, recusamos pois nós queriamos era mesmo chegar rápido ao Mississipi.
Depois de passarmos as Rocky Mountains, cruzamo-nos com algumas manadas de vacas tresmalhadas, que decidimos deixar em paz, pois estavamos sem apetite para tanta carne. Nós queriamos era mesmo chegar ao rio. E ali estava ele bem á nossa frente, no fundo do Freixo Valley. O Pedro, de tal maneira emocionado por chegar tão longe, meteu a pata da égua nuns ferros e quando deu conta estava a comer pó, ainda com o pé preso no estribo. Valeu a égua não disparar a galope, senão o rapaz ficava com o cabedal todo desfeito.
Com mais de 4 quilómetros de largura e com uma corrente demasiado rápida devido ao degelo da Primavera, decidimos não atravessar o rio, não fosse afogarmos as éguas sem querer. Inclusive a égua do Cabarrão, espertalhona, começou logo a claudicar de uma pata, provavelmente com um prego a furar-lhe a ferradura, para ver se não molhava as patinhas. Levou meia dúzia de marteladas com uma bomba e ficou logo fina. Esperta esta bicha!
O AC, farto de tanta carne de vaca, ainda tentou apanhar alguns peixes pró almoço, mas era tal a quantidade de piranhas que teve que desistir... fica para a próxima. Mais vale uma vaca a olhar para nós que os dois pezinhos mordidos pelas piranhas!
Como o dia já ia alto decidimos cavalgar até um rancho próximo, o Black Vaz, que sempre poderia servir de alternativa para a possivel travessia. Mas lá chegados estava completamente abandonado, sem vivalma, só com abutres nas chaminés...
Assim sendo olha lá partimos até um saloon próximo dali, em S.Gens Bridge, onde costuma haver ladys de saia alta que dançam o can-can e whisky com fartura. Abancamos por ali e ainda deu tempo para fazermos umas jogadas de poker enquanto beberricamos umas garrafas de Jack Daniels. O Pedro fartou-se de refilar com o AC por causa da batota... aqueles 5 ases numa jogada só não é nada normal...
Já meios grogues era tempo de voltar o Texas, pois as éguas relinchavam com fome. A galope pois a hora era tardia lá seguimos em direcção à Mata Five, onde não entramos, galopando rapidamente até ao nosso rancho, onde chegamos com cerca de 65 milhas percorridas em menos de meio dia. Que ricas éguas agora temos! Quanto á passagem do Mississipi teremos que repetir a travessia um outro dia destes.
Fiquem bem e lembrem-se... Isto foi no primeiro de Abril!
FMike :-)
Mal começamos o ride, ali prós lados da Brito Farm surgiram alguns alazões selvagens que ainda meteram cobiça nos viajantes, mas como iamos com pressa deixamo-los á vontade e seguimos a nossa aventura... os indios se quiserem que os apanhem!
Cavalgando que nem o Lone Ranger e o Rin TinTin, lá fomos palmilhando o chão das estepes, passando por Scalos City onde não paramos pois ainda era cedo para começarmos no whisky, pelo que atalhamos caminho em direcção a Louza City, ai sim onde poderiamos dar água às éguas e refrescarmo-nos um pouco.
Entrados nesta tipica city fronteiriça dirigimo-nos ao Saloon onde pedimos uns Cimbalinos para compor o estômago, ainda adormecido pela hora matutina. A Madame dona do estabelecimento ainda se propôs assar-nos uma morcela, mas como hoje o destino era outro, recusamos pois nós queriamos era mesmo chegar rápido ao Mississipi.
Depois de passarmos as Rocky Mountains, cruzamo-nos com algumas manadas de vacas tresmalhadas, que decidimos deixar em paz, pois estavamos sem apetite para tanta carne. Nós queriamos era mesmo chegar ao rio. E ali estava ele bem á nossa frente, no fundo do Freixo Valley. O Pedro, de tal maneira emocionado por chegar tão longe, meteu a pata da égua nuns ferros e quando deu conta estava a comer pó, ainda com o pé preso no estribo. Valeu a égua não disparar a galope, senão o rapaz ficava com o cabedal todo desfeito.
Com mais de 4 quilómetros de largura e com uma corrente demasiado rápida devido ao degelo da Primavera, decidimos não atravessar o rio, não fosse afogarmos as éguas sem querer. Inclusive a égua do Cabarrão, espertalhona, começou logo a claudicar de uma pata, provavelmente com um prego a furar-lhe a ferradura, para ver se não molhava as patinhas. Levou meia dúzia de marteladas com uma bomba e ficou logo fina. Esperta esta bicha!
O AC, farto de tanta carne de vaca, ainda tentou apanhar alguns peixes pró almoço, mas era tal a quantidade de piranhas que teve que desistir... fica para a próxima. Mais vale uma vaca a olhar para nós que os dois pezinhos mordidos pelas piranhas!
Como o dia já ia alto decidimos cavalgar até um rancho próximo, o Black Vaz, que sempre poderia servir de alternativa para a possivel travessia. Mas lá chegados estava completamente abandonado, sem vivalma, só com abutres nas chaminés...
Assim sendo olha lá partimos até um saloon próximo dali, em S.Gens Bridge, onde costuma haver ladys de saia alta que dançam o can-can e whisky com fartura. Abancamos por ali e ainda deu tempo para fazermos umas jogadas de poker enquanto beberricamos umas garrafas de Jack Daniels. O Pedro fartou-se de refilar com o AC por causa da batota... aqueles 5 ases numa jogada só não é nada normal...
Já meios grogues era tempo de voltar o Texas, pois as éguas relinchavam com fome. A galope pois a hora era tardia lá seguimos em direcção à Mata Five, onde não entramos, galopando rapidamente até ao nosso rancho, onde chegamos com cerca de 65 milhas percorridas em menos de meio dia. Que ricas éguas agora temos! Quanto á passagem do Mississipi teremos que repetir a travessia um outro dia destes.
Fiquem bem e lembrem-se... Isto foi no primeiro de Abril!
FMike :-)
1 comentário:
O que o "Jack Daniels" faz...Exelente post!
É de partir o "coco"!
Um abraço
Filipe
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