quinta-feira, 25 de junho de 2015

BTTzada pela Marateca

Boas a todos

Isto de estar de férias facilita um pouco a coisa.... sempre podemos dar mais umas pedaladas, sobretudo ao fim de semana, quando quase toda a gente está livre e costuma descontrair pelos trilhos da zona.


Depois de um sábado com um bom grupo de amigos amantes da roda fina, o domingo foi direccionado para as Docas e os bons amigos que por lá continuam a juntar-se, para dar umas pedaladas descontraídas pela região. Perguntei como de costume ao Pedro e ele, rapidamente disse: "Bora!"

Foto: PAntunes
Juntamo-nos então eu (FMike), Pedro Antunes, Luís Lourenço, Nuno Eusébio e o Vasco Soares. A ideia inicial era irmos até à Fonte da Fraga, mas rapidamente desafiei a malta para uma volta que permitisse umas bjecas fresquinhas em fim de volta na minha quinta ali para os lados da Tapada das Figueiras.


Rapidamente os nossos grandes trilhadores Pedro e Luis arranjaram um belo par de trilhos, alguns novos, incluindo uma bordadela à Marateca pela margem direita, normalmente menos percorrida. Uma maravilha!


Entramos nos trilhos pela Feiteira, revisitando a fonte outrora ali existente - "Espias de S. Bartolomeu" junto ao enorme freixo que ainda perdura. Por trilhos habituais aproximamo-nos de Alcains onde passamos um pouco ao lado, em direção aos trilhos paralelos à A23.


Entre os trilhos novos para mim, incluiu-se uma passagem pela pista de motocross, que entre drops e algumas descidas técnicas, o divertimento este garantido, até que chegamos à Marateca. Ai o mote foi o banho!

Foto: PAntunes
Num dia quente sabe sempre bem, e  os nossos "leões marinhos" de serviço depressa lá se enfiaram! Segundo eles estava bem aprazível. Já os pescadores ao lado não sei se tiveram a mesma opinião.... Acho que nunca mais há peixe por aqueles lados! ehehehehe


Bordejamos a Marateca até ao paredão, onde os leões aproveitaram para o banho n.º 2. Refrescado o corpo, encetamos o regresso pela Póvoa, onde a fonte providenciou água fresquinha para os mais sequiosos, pois o dia aquecia depressa.


Da Póvoa a Cafede e depois até à Tapada das Figueiras, os nossos "trilhadores" arranjaram mais um par de trilhos, alguns bem técnicos, outros bem divertidos por entre zonas de mato bem fechado mas cicláveis. Muito bom!

Foto: PAntunes
Terminamos com uma travessia do Ocreza a montante da ponte de Cafede, onde a altura desmesurada da água dificultou a travessia. Eu que o diga, pois assentei o rabo na água, com direito a esfolar o joelho na passadoura submersa. Coisas inerentes ao BTT.

Foto: PAntunes
Terminamos com um par de jolas fresquinhas no "meu estabelecimento comercial" da Tapada das Figueiras, apaladadas com umas tiras de presunto serrano. Eles acabaram por continuar até CBranco, ficando eu logo por ali, no aconchego familiar.

Abraço

FMK :-)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

3 - 4 - 5 - 1

Boas a todos

Ainda às voltas com o "rescaldo" da caminhada de Santiago de Compostela a Muxia e Finisterra, houve tempo para umas pedaladas ao longo da semana. Quanto às historias de 4 dias por terras espanholas, reservo para  mais tarde escrever aqui algumas linhas.... em breve!


Na quarta feira foi dia misto - de manhã umas pedaladas de BTT aqui em redor da cidade, misturadas com mais uma Urban Night Race á noite, pelas ruas do Castelo. As pedaladas de BTT cingiram-se ao "nosso" quintal por uma questão de trabalho, pois esperava a qualquer momento ter de regressar a CB, o que de facto aconteceu, realizando uma voltinha mais pequena de apenas 45 kms.


Quinta e sexta foram dias de algum esforço, mas em termos de um evento cientifico em que estive envolvido na organização. Assim que me foi possível tentei logo delinear umas pedaladas para sábado.


Com o JV em modo laboral noctívago, liguei ao Nuno para saber o que tinham planeado. Nada mais, nada menos que uma etapa CB - Torre - CB, com saída ás 06 da matina. Como tinha de estar em CB antes de almoço e como não me "doí o corpo" ter de levantar cedo, decidi acompanhar o Nuno e o Simões até à Covilhã e voltar.


Já despontava o dia quando nos fizemos os 3 cicloturistas à estrada em CB, surgindo os primeiros raios de sol, à entrada de Alcains. Contudo um ventinho "chato" de norte ia-nos aumentando o esforço de pedalada, à medida que nos aproximávamos da  Gardunha.


À entrada de Castelo Novo encontramos o amigo Marco, que também ia para o Sabugal, via torre, em mais uma das suas voltinhas solitárias até aquela bela vila fortificada. Passamos a 4 pedalantes!


Éramos um belo grupo de 4 amigos que No fundão foi alargado com a chegada prevista do António que se disponibilizou a acompanhar a malta do Fundão à Torre e voltar. Passamos a 5!


Na Covilhã subimos até ao centro da cidade para bebermos um café, sendo aí o ponto de separação. A rapaziada cheia de força para atacar a serra seguiu parede acima até ao ponto mais alto de Portugal Continental. Já eu, em modo solitário, encetei o regresso a CB. Passei a 1! 


Uma bela voltinha, com as pernas a pedir kms e treino, embora o calor que se fez sentir, começasse mais uma vez a subir o consumo de .... água. :-)

FMike

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Para dormir logo à noite, não precisava de tanto...

Boas! :-)

Este era o desabafo bem humorado e algo "acalorado" de um companheiro de pedaladas que integrou o pelotão de participantes da I Clássica da Beira Baixa, que percorreu nas terras raianas no passado sábado.

Foto: Francisco Rebelo

Ele acrescentou: "Bastava tomar um comprimido!" (para dormir bem!). Posso ser tentado a concordar com ele, mas sinceramente não é a mesma coisa. Um valium é sempre um valium.... bahhhh... Mais vale cansar as pernas!


Quem foi à Clássica, passou um belo dia de pedaladas. Quem não foi, perdeu um excelente momento de convívio e a oportunidade de fazer parte do pelotão inaugural de uma Clássica, que esperemos tenha sido a primeira de muitas e que faça história ao longo dos anos, como muitas outras que se fazem pelo país.


Participar com diversão! Exclusivo e único objectivo pessoal! E consegui, sem "grande esforço" - uma verdadeira "Pedalada Domingueira" como o meu amigo Francisco disse. Pelo meio bati  "recordes pessoais", mas isso já lá vamos. Agora vamos ao que importa.


O que gostei na Clássica:
- O sector de pavé de subida a Monsanto. Não conhecia e foi sem dúvida uma maneira diferente de subir a Monsanto com uma bicicleta de estrada! Deu trabalho e é um bom desafio para quem gosta de fazer ranger a corrente!
- O nível organizacional, onde tudo parecia "rolar sobre rodas bem oleadas"! Pareciam as minhas Mavic a "cantar"! As marcações estavam irrepreensíveis, o apoio foi excelente, a policia teve um trabalho espectacular, o pessoal foi de uma simpatia contagiante (de onde é que eu conhecia aquela gente toda???).
- O almocinho, que para quem chega quase no final, tem a particularidade de comer as febras junto aos ossos, aquelas que são mais saborosas! :-)
- Do pormenor do autocolante com as subidas e pontos de abastecimento! :-)




O que não gostei:
- Do S. Pedro... à saída da Idanha, o vento só soprou forte para os "últimos" e fez-nos atrasar em relação ao pelotão dos "primeiros"... ficamos "arredados" da "luta pelos títulos" e isso não se faz!!!
- Do S. Pedro outra vez... O magano brindou-nos com 35 graus na subida da Sra da Graça. Isso não se faz a quem não conseguiu beber uma jola fresquinha em 118 kms...
- Do sector de pavé mesmo a subir para a meta. Não era preciso isto para fazer a diferença... a Sra da Graça encarregou-se disso.
- Da ausência notada de muitos dos pedalantes da região. Vamos aos "Skys" do "fim do mundo", mas torcemos o nariz à participação num evento da nossa região ou queixamo-nos (sem razão) que ninguém faz nada...  Os espanhóis deram o exemplo e disseram "presente"!!




Agora os meus "recordes":
- Número de paragens em abastecimentos numa prova. 5. Não falhei nenhum! Nem podia! Conhecia toda a gente que estava no apoio e pelo menos um olá e um beijinho tem de se dar! Ora como as empadas estavam óptimas, aproveitava também... (terei batido o recorde de empadas comidas num evento???... é melhor não revelar...)
- Bidons (de água!) aos 100 kms. 7 bidons em 118 kms.... vá lá a gente com um "burro destes à feira"!


Para concluir e agora sim num tom mais sério. Parabéns à ACBI pelo desafio e também à ACIN pelo apoio dado ao evento, onde se inclui todo aquele magote de gente boa que tive o prazer de rever. Também um abraço especial ao meu amigo Marco que teve o "prazer" de me aturar, praticamente todo o caminho.


Numa palavra: continuem! 

FMike :-)