sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SS por tierras espanõlas!

Boas a todos:-)
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Desenganem-se se pensam que vão ler mais uma aventura BTTHAL, por terras espanholas. Gostaria de aqui publicar isso mas... não! Nada disso!
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A verdade é mais prosaica... o meu "jejum de bicla" continua ! :-( ~
Só que desta vez as bikes cruzaram-se comigo de uma forma algo inesperada. Esta semana que hoje acaba lá me desloquei novamente até aos nuestros hermanos, em acompanhamento à minha Maria que continua por lá nos seus afazeres clínicos, aproveitando eu para coleccionar mais algumas Geocachezitas, para matar algum tempo livre por lá. Até aqui tudo bem, nada de especial a registar...

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O inesperado acontece quando me deparo com uma das lojas de bicicletas por lá existentes, esta situada num dos cruzamentos mais movimentados de Badajoz, bem decorada na montra com uma bicicleta bem especial. Poderão pensar que tive o previlégio de ver o último grito da marca XPTO ou o novo lançamento 2010 da marca XYZ... mas não... continuam frios!
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O que vi mesmo foi uma dos mais emblemáticas representantes do espirito pasteleira, de uma marca bem portuguesinha, ali em grande destaque na montra... É isso mesmo... não estão enganados... Eu vi uma Yé-Yé novinha em folha á venda em Espanha, com direito a destaque na montra e tudo! Espectacular!

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Mas as surpresas não ficaram por ai e acabam por não serem verdadeiramente surpresas... aquela malta ao final da tarde é vê-los a pedalar por tudo quanto é sitio, com as máquinas do mais variado possivel, SS's incluidas! Ali não há distinção entre grandes máquinas e velos do Corte Ingles... o que interessa mesmo é desfrutar!

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Foi esse espirito que encontrei noutra loja, desta vez com ar mais profissional, mas igualmente simpáticos e prestáveis. A loja com uma área de exposição onde havia um pouco de tudo, e de variadas marcas, com especial destaque das bikes Trek, inclui depois uma segunda área, com "taller mecãnico" envidraçado, onde o dono da bike pode observar a manutenção da sua menina, enquanto espera bem rodeado das últimas novidades e catálogos. Aí tive a confirmação que o espirito pasteleiro, vulgo SS está para durar. Cá fora 3 meninas aguardavam, á laia de test-bikes, duas verdadeiras SS, outra com mudanças de cubo Nexus e travões de cubo. Bem nices!

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Na montra eram destaque duas meninas bem exclusivas: A nova Trek Madone, ali bem á minha frente, simplesmente fantástica, com um aspecto de me fazer babar... ao lado outra menina que ainda só tinha visto em imagens - a Trek Urban District Carbon, uma verdadeira pasteleira "carbonizada", com roda 28, aros laranja, forqueta rigida e claro um exclusivissimo sistema de transmissão SS por correia de distribuição de borracha. Simplesmente fantástica... se em foto é gira, ao vivo é espectacular! Esta menina iria ficar tão bem na minha garagem!!!! Eehehehehe

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A conclusão a que chego é que quanto maior é o jejum de bikes, mais elas aparecem na nossa frente a fazer-nos babar de saudade! Ai ai....
Até breve amigos... só não sei é quando!
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FMike :-)

domingo, 25 de outubro de 2009

Um dia de mudanças... sem mudanças!

Confuso??
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Ou talvez não... No fundo foi isso mesmo...
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Primeiro que tudo - Boas a todos! :-)

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O post dos V Trilhos da Raia até já cheirava a maduro, mas a verdade é que os últimos tempos têm sido de ausência da malta BTTHAL em relação ás bikes... trabalho que aperta neste fim de ano, exigencias familiares especiais, de tudo tem ocorrido e contribuido para o nosso afastamento dos trilhos.
Mas hoje, domingo, foi dia de mudanças... sem mudanças (E ele a dar-lhe!...)

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PRIMEIRA MUDANÇA: A mudança da hora! Esse malfadado gesto continua a marcar-me pois representa o derradeiro suspiro do Verão, que tanto gosto e que se extingue, marcando o desabrolhar do Inverno, que eu tanto detesto mas que é necessário. Mas pronto lá tem de ser e claro foi esta madrugada... Pois é isto de mudar a hora ainda apanha alguns desprevenidos... que o digam o Fidalgo pai&filho que esquecidos de tal mudança, apareceram nas Docas 1 hora antes....eheheheheh lá aproveitaram para fazer o Trek 3 horas à laia de aquecimento porque hoje a voltinha prometia dureza... e cumpriu.

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Eu lá fiz a minha parte, atrasando o relogio 1 h antes de me deitar perto da uma da matina, o que equivaleu a mais uma horita de sono... e que bem me soube, tal tem sido o cansaço que trago no corpo. Cheguei retemperado e a horas ás Docas, onde se perfilaram pouco a pouco os aventureiros de hoje, destinados a pedalar pela dura zona das Sarzedas - Eu (FMike), Abilio, Agnelo, Bruno, Filipe, João, Luis e o Sergio, perfazendo um bonito número de 8 bons convivas. Faltou o João Afonso, que teve de ir ao HAL com um dedo empanado - companheiro boa recuperação!

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SEGUNDA MUDANÇA: Mudança dos trilhos! Uma semana exacta separa os Trilhos da Raia da nossa aventura de hoje. Mas foi uma semana que deu bem para mudar muita coisa no panorama "trilheiro". Na Raia fartei-me de comer pó, levar pó, distribuir pó... xiça que até pareciamos mineiros.

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Mas bastou uma semaninha ás portas do Inverno para tudo mudar. O pó deu lugar ao terreno mais pesado, aos regos mais fundos, ás charcas barrentas, e claro á lama! Até é benvinda (acho que é a unica coisa que gosto do Inverno!... ah... e o Natal! ehehehe)

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O dia amanheceu orvalhado (outra novidade!), mas com o passar da manhã a temperatura subiu e tornou-se um excelente dia para pedalar, com temperaturas amenas, o ideal. Os trilhos alternaram entre a novidade, os menos conhecido e os mais conhecidos, mas todos eles plenos de beleza outonal, bem emoldurados pelos primeiros sinais das chuvas da última semana. Excelentes trilhos! Quer pela batuta do AQ, alternada pela batuta do Luís, pedalamos em direcção ás Sarzedas, passando pelas Benquerenças de Baixo, local onde fizemos o primeiro abastecimento cafeinico, numa tasquita plena de espirito ciclista.

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Seguiram-se a Foz da Liria com a sua adrenalinica descida, a imponente e vigorosa subida para os Calvos, a tranquilidade do Vale da Sertã e Teixugueiras, a técnica e arfante subida para as Sarzedas, onde fizemos novo reabastecimento, num dos cafés mais tipicos desta aldeia, onde convivem reliquias de outrora com o choque tecnologico dos dias de hoje. Exemplo disso era o repenicado candeeiro de lustre de roda de carroça, com abatjoures de vasos de resina, bem adaptado ás exigências do futuro, com recurso a lâmpadas de baixo consumo... um must! Ah... o candeeirinho a pitrólio é para os dias em que falta a electricidade! Se o Bill Gaitas vê isto ainda faz um computador de uma caixa de sardinhas, com um rato feito de cordel e um pião! ehehehehe!

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Dali os trilhos acalmaram um bocadito em termos altimétricos, somente entrecortada com a chegada ao Juncal do Campo e o regresso ao Vale da Pereira por alcatrão até á Tapada das Figueiras, locais onde deu bem para dar algum trabalho de estiramento ás perninhas, a prepará-las para os desafios que por ai vêem.

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A chegada fez-se já depois das 13 h, com quase 7 dezenas de quilómetros e um bom acumulado de quase 1200 m, mas que mesmo assim não deu para a paga do almoço apostado... AQ tás a dever dois!
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TERCEIRA MUDANÇA: A tal mudança... sem mudanças! Com a minha Trekinha nova ainda no estaleiro a ultimar uns derradeiros pormenores que a tornarão numa digna Porno-bike (Copyright CLI Freakie-Biker Productiones Espanolas, SA), não me restou outra alternativa que não pegar na SS e ir para os trilhos com ela. Logo fiz uma mudança... sem mudanças!

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A voltinha prometia dureza e eu já sabia da véspera. Ainda inquiri se seria muito dura para SS e a resposta foi clara "É!...". Mas entre ficar em casa na modorra, com um dia tão bonito, ou apanhar uma coçazita de SS, a opção foi clara! Vamos á dureza! E afinal até se fez. Alguem dizia e com razão: Haja vontade e comiseração que a coisa aguenta-se! E foi mesmo assim. Cada vez mais gosto destas voltinhas em puro espirito de "pasteleira"! Ou não tivesse eu passado a manhã a "bater ovos"! Ehehehehe...

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Fiquem bem neste clima de mudanças, em que o Inverno será a mais notória. Nós cá continuaremos neste cantinho a dar conta das aventuras BTTHAL pelos trilhos da Beira, com ou sem lama... com ou sem mudanças!...
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FMike :-)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

V Trilhos da Raia - Um Luxo...

Sim… já é habitual o nosso singelo atraso no que diz respeito a foto-reportagens… mas como “canta” o velho ditado “mais vale tarde que nunca” e “depressa e bem não faz ninguém”… mas chega de prosápia brejeira e sigamos para o que interessa: V Trilhos da Raia, promovidos mais um ano pela ACIN - Associação de Cicloturismo de Idanha-a-Nova.
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Não é preciso ir muito longe… está à distância de uns click’s de rato de mesa… fóruns, blog’s, portais, sites da especialidade, etc, etc… é de facto soberbo ler os enaltecimentos, elogios e louvores sucessivos a esta edição dos Trilhos da Raia. E merecidos...

BTTHAL esteve lá, envergou a camisola do BTT@Castelo Branco, (por sinal estava muito bem representada) e divertiu-se em grande... antes, durante e depois dos 74Km’s de prova… Mas analisemos por capítulos…

Recepção - Chegar a Idanha-a-Nova quase de madrugada, ainda com os olhos meio remelados… não é fácil… mas as sinaléticas estavam lá todas. Placas a dizer “BTT” encaminhavam o pessoal para os sítios correctos! Só se perdia quem não sabia ler… ou quem ia mesmo a dormir!!! Receber quase 600 pessoas e respectivos transportes coloca em desafio a “arte de saber receber” e a “arte de ter condições para tal”… Idanha não tem problemas com isso… está dotada do espaço “ideal” para este tipo de eventos… e a ACIN aproveita-o muito bem!

Entrega de Dorsais e afins - Nós BTTHAL, não tivemos que nos preocupar com essa situação. O amigo Fidalgo encarregou-se de fazer o levantamento na véspera, agilizando assim o processo. A ele agradecemos aqui publicamente por esse favor. Ainda assim… não presenciei qualquer tipo de congestionamento na distribuição dos respectivos sacos. De enaltecer a oferta de um Jersey alusivo ao evento… que quer queiramos quer não é sempre um brinde mais apetecível e útil que a vulgar t-shirt ou chapéu! ACIN soube cativar também neste ponto… para o ano queremos outro!!!

Zona de Meta e Íncio de Prova - Área repleta de cores, mancha humana considerável, uma zona lateral de encaminhamento dos atletas mais atrasados para o fim do pelotão… a evitar que tenham de passar pelo meio de toda a gente. Tudo isto é organização… tudo isto é pensado!!! E isto tem de ser enaltecido! Uma figura mediática no meio do programa - Marco Chagas! Um aviso prévio para o início da prova, palavras (que quase ninguém ouve) simples e rápidas e início da prova 5 minutos depois das 9horas. Estamos a falar de rigor exemplar… gostei!

Trilhos - O ex-libris do evento a meu ver! Houve-os para todos os gostos e feitios… no entanto os single-tracks… Km’s deles, e as calçadas romanas de Monsanto (a subir e a descer) vieram apimentar esta maratona! Uma palavra… Excelente! Pedalar nas margens da Barragem Marechal Carmona, vulgo Barragem de Idanha dá-nos sensações únicas, a comunhão com a natureza é plena e o gosto do BTT tende a crescer! A passagem “obrigatória” pelas Aldeias Históricas de Monsanto e Idanha-a-Velha são outro do ex-libris desta já mítica reunião do BTT! A ACIN é uma associação que sabe trabalhar… mas (também) tem a sorte de ter ao seu dispor um vasto património histórico-cultural que embeleza qualquer iniciativa que façam! É na minha opinião…. meio caminho andado! Ainda assim… a escolha dos trilhos surpreendeu aqueles que estavam a espera de uma repetição do ano transacto! Nós BTTHAL estivemos presentes em 2007 e 2008 e considerámos o percurso deste ano… o melhor das 3 últimas edições. Magnífico!

Marcações - Sem falhas… afinal era só seguir a malta da frente!!! Uma maratona com tantos participantes é difícil andar sozinho nos trilhos! Eehehe… As fitas eram mais que suficientes e as sinalépticas de perigo estavam onde deviam estar! Como já alguém disse… são marcações feitas por pessoal do BTT para pessoal do BTT! Um mimo...

Abastecimentos - Fazer 4 abastecimentos em 70 Km’s… só para quem quer engordar durante a prova! Ehehehe… Comida mais que suficiente, com os aspectos principais seleccionados: Sandes, frutas, bebidas e barritas… Bem distribuídos ao longo da prova… permitiam parar +/- de 20 em 20 Km’s… o que me parece bastante equilibrado.

Zona de Meta - semelhante è edição do ano passado. O que está bem… não se deve mexer…e esta chegada permite o momento de fama dos que chegam em primeiro e também dos que chegam em último! O homem do microfone, Rui Tapadas sabe desempenhar bem essa função. A rocha naquele drop final… deve ter causado algum susto aos mais incautos…

Banhos - Um pavilhão disponível para tal… onde balneários eram pelo menos 4 (!) Quando fomos tomar o merecido banho… havia espaço suficiente, e inicialmente a água que parecia querer manter-se fria… lá aqueceu um pouco e permitiu sentir algum conforto! Tomámos banho tranquilamente e sem haver pressões de muita gente a querer fazer o mesmo!!! Há saída havia gente a chegar… a malta parecia que vinha das minas… tal era a camada de pó no corpo!!!!!

Almoço e confraternização - Os porquinhos no espeto também já são “atletas” habituais destes eventos da ACIN. Assim… também este ano deram umas voltas no espeto… até ficarem douradinhos a ponto de serem degustados com bons acompanhamentos no nosso prato! O tempo de espera era quase nulo… e as mesas corridas e animadas ao som de um grupo musical estavam ao rubro! As fontes de cervejinhas também tinham o dorsal do ano passado e continuavam a brotar o suco doirado… tão restabelecedor das nossas articulações! Divinal… este fim de festa!!!

Uma palavra final de PARABÉNS a toda a malta empenhada da ACIN. Parabéns pelo vosso trabalho, simpatia e "profissionalismo" com que prepararam toda esta festa do BTT. A malta agradece ano após ano! O vosso evento é marca obrigatória no nosso calendário!

Fotografias de FMike:



domingo, 11 de outubro de 2009

Telegraphic Post

Olá olá… se por vezes este cantinho BTTHAL tem por “fama” as longas, pormenorizadas e caricátas descrições das nossas aventuras… outras vezes (bem raras), accionámos a tecla telegráfica e… (a muito custo) escrevemos pouquinho! Será que também somos capazes de escrever um… Telegraphic Post!??? Let´s try it!!!
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Na verdade… é mesmo o que se passa hoje… o tempo é muito pouco para escrever… e sabem porquê??? Porque tenho de ir fazer a mala para ir de férias… eheheh!!!!! Roam-se de inveja!!! Fiquem por cá a levantar este país… que eu vou laurear para o bem bom!!!... Ok… ok… é só uma semaninha… mas vai ser daquelas que dão mais cor à vida!!! Disso vos posso garantir!
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Assim sendo… nada de reportagem longa e descritiva da nossa voltinha domingueira! Posso apenas adiantar-vos que reunimos 7 no Centro Cívico: Álvaro, Pedro Antunes, Nuno Maia, Rui Salgueiro, Nuno (Amareleja), Marcelo Silva e eu (João Valente). Havia muita malta fora… ora em peregrinação via BTT a Fátima… ora a curar o empeno do Ataque à Gardunha do Sábado!



A voltinha tinha de ter duas condições (impostas por alguns presentes)… ser rolante e ser light! Lá rolante foi ela… mas de 70Km’s ninguém se livrou… Ehehehe! Amigos… afinal queria ser sintético e já me estou a alargar…. Isto é que está aqui um vício!!!! Chega de palavras… e de histórias… faço um apelo à vossa imaginação! Vejam as fotografias e deixem o cérebro viajar!
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Fiquem bem… que tenho as malas à minha espera!!!
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E esta hein???

Um Ataque à Gardunha com sabor a aventura!

Boas a todos!
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Cada vez mais no seio dos BTTistas, verdadeiros apreciadores da Natureza, vão surgindo iniciativas particulares que visam quebrar um pouco a insipidez de alguns passeios organizados, promovendo interessantes e enriquecedoras alternativas ao dorsal xpto, ao abastecimento xyz e ao almoço de faca e garfo.

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Raid,s, Ataques, Passeios, Fidalguias, são muitas a nomenclaturas utilizadas. A. Fidalgo, A. Cabaço, Agnelo Q., Filipe S., João Afonso ou Pinto Infante são nomes comuns e incontornáveis nesse tipo de challenge. Em todos eles, um sinónimo comum - carácter puramente lúdico, associado muitas vezes ao desejo de conhecer novas fronteiras, novas paisagens, novos trilhos e até novas amizades, quebrando a monotonia do tradicional passeio domingueiro, cheirando assim a aventura e desafio. E em relação a todos eles tenho o grato prazer de fazer parte dos seus círculos de amizade, com os respectivos desafios incluídos.

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Este sábado foi mais um desses dias. Intitulado de “Ataque à Gardunha”, o autor do desafio – Agnelo Q., propôs-nos acompanhar-nos num passeio em montanha, que prometia excelentes paisagens, novos trilhos e alguma dureza. O que seria da vida sem um bocadinho dessa dureza, desse “sal” para temperar o dia-a-dia?

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Há muito que este "Ataque" estava prometido, mas o Verão e alguma falta de tempo tinham adiado este desafio... até hoje! Desde logo sabiamos que nos esperavam trilhos difíceis, quer em exigência física, quer em exigência técnica, o que poderá ter condicionado a presença de mais alguns convivas habituais, mas deixo apenas uma dica... com um bocadinho de esforço e algum espírito de sacrifício todos conseguimos... e para poder ver paisagens deste gabarito... vale bem a pena o esforço... Simplesmente soberbas! Simplesmentes inesquecíveis! Simplesmente... ...vou voltar outra vez!

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Apesar de ser sábado e de existirem outros eventos interessantes, mesmo assim juntamo-nos 9 aventureiros para encetar esse Ataque. Eu (FMike) Agnelo, Abílio, João Fidalgo, Nuno Maia (Alcains), Pedro Martinho, Sérgio Marujo e dois representantes egitanenses - Pedro (Irmão do Agnelo) e o Nuno, juntamo-nos em Alcongosta já bem perto das 9 h para darmos início a mais esta exemplar e única aventura em duas rodas, pelas belas paisagens da Gardunha.

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A opção de começarmos em Alcongosta permitia-nos duas benesses - trepar às Antenas por uma vertente que nunca fiz, além de pouparmos cerca de 200 m de altimetria às pernas, pois em vez de começarmos nos 400 e picos metros começamos a pedalar nos 600 m, mais ou menos a metade daquilo que pretendiamos alcançar.

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Bem próximo do caminho romano já meu conhecido do Geocaching e por onde iríamos voltar começamos então a pedalar, logo a subir. Sou sincero. Detesto começar a pedalar logo a subir... a fornalha vai fria, canso-me com facilidade, doem-me os joelhos, até parece que nem sei andar de bike, mas desta vez a coisa até foi porreira. Um bocado de alcatrão até à Casa da Floresta, local previligiado pela malta residente para os magustos, fomos pé ante pé ou melhor pedalada a pedalada, vencendo as curvas de nível, permitindo um bom aquecimento, do qual nem dava conta, tal era a qualidade das paisagens que nos iam enchendo a retina... ninguém refilava que iímos a subir... só se ouvia era a malta a gabar a paisagem... Que bonita é a nossa região!

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Substituindo o alcatrão por trilhos rapidamente fomos vencendo as dificuldades, chegando então ao cimo da primeira contagem de montanha, o VG do Cavalinho, a mais de 1100 m de altitude, onde nem o muito vento frio, impediu a malta de apreciar com gosto a abrangencia da vista em redor de 360º. Simplesmente fantástica!

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Aquela hora da matina, com o sol ainda baixo é possível obter-se uma visão completamente diferente de quando o sol está no zénite, com aqui e ali as montanhas ainda cobertas com alguma névoa matinal. A norte todo o maçico da Estrela brilha com a Cova da Beira a seus pés... Covilhã, Fundão, estão lá longe...pequeninas... A sul a A23 serpenteia entre montes e vales, tal qual uma pequena serpente azulada... a Marateca parece um remanso de água parada... CBranco mal se vê... Longe... Lindo! À nossa direita as Antenas da Gardunha ligeiramente superiores a nós desafiavam-nos... "Atrevam-se se são capazes!"

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E foi mesmo para lá que nos dirigimos, não a direito pelo estradão bem identificado que rola pelo topo, mas sim por uma adrenalínica descida, mais à direita que nos levaria à "Serra" da Senhora da Penha. Algo perigosa e técnica obrigou a apear-nos primeiro por causa das regueiras das primeiras chuvas e depois por causa do muito mato que tomou conta do estradão, tornando-o numa selva... que pena!

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Chegados aos 900 metros na zona do Carvalhal demos então início a nova subida, que desta vez nos levaria às Antenas pela tal vertente que nunca tinha feito. Com zonas bastante íngremes e piso por vezes demasiado técnico, obrigou ainda a duas desmontadelas, antes de retomarmos a marcha triunfante até ao topo da Gardunha, local já bem meu conhecido, mas do qual não me consigo cansar! Foi difícil chegar lá (13 km e picos com 800 de acumulado é obra) mas vale bem a pena! Por um lado a indiscritível paisagem. Por outro o prazer de levarmos de vencida tal cansativa tarefa. Muito bom!

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Retemperadas as forças, era agora tempo de fazer a descida que nos levaria até Castelo Novo, passando então pelo monte de rochas chamada de "Castelo Velho" (nosso conhecido do Geocaching), rumo ao percurso do Souto dos Castanheiros, que termina na pricelitante calçada romana, que nos abanou bem os ossinhos até entrarmos na aldeia, local onde beberricamos água fresquinha na sua fonte e claro as primeiras sagrespam do dia, que a malta já se queixava das articulações.... eheheh!

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Respostos os níveis de sais minerais no corpinho, entravamos agora na etapa mais calma do desafio, rolando por trilhos novos, ainda assim algo exigentes nalguns pontos, rumo a Vale de Prazeres, onde se seguiu novo reabastecimento, porque o dia aquela hora - 12 h já tinha mudado completamente a sua face: do vento frio da manha passava agora a sol quente e abafado, sem brisa!

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Aguardava-nos agora a terceira e derradeira subida das encosta da Gardunha - a parede do Monte Leal. Verdadeiramente uma parede, pois vence 200 metros de altitude em menos de 2 km, por um trilho ziguezagueante entre pinheiros, pejado de caruma altamente escorregadia que se torna extremamente cansativa. Brutal!

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Atingiamos assim ao alto da Cortiçada, bem próximo do lugar chamado de "Curva Grande", a curva da EN 18 no alto de Alpedrinha, que separa as duas vertentes da Gardunha. Chegados aí ainda pensamos que iria ser um simples passeio pelo topo da Gardunha, com ambas as vertentes a nossos pés mas foi um engano! Ainda havia que subir mais qualquer coisita, agora até bem perto do caroço da Coutada, local bem emoldurado por uma paisagem de carvalhos, simplesmente fantástica... ali de Verão deve ser um espectáculo pedalar!

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Passamos então no alto dos túneis da Gardunha, ao lado da zona de acesso vedado, chegando então à fase final da aventura de hoje, a descida pela calçada romana que nos levaria ao início de Alcongosta, onde chegamos já algo atrasados em relação à hora prevista, não só fruto de alguns precalços mecânicos com a Giant do Nuno "Egitanense", mas também da pose lúdica e descontraída dos presentes em toda a aventura.

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A tarde continuou para alguns com uma animada petiscada de pregos no pão numa tasquinha do Fundão, bem acompanhadas pelas médias fresquinhas que calaram a sede dos mais sequiosos. Em alegre confraternização prometeram-se mais convívios destes, quem sabe com maior presença da malta da Guarda... quem sabe!

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Quantos aos albiscastrenses reitero o que escrevi ao início: alinhem nestas iniciativas... não se assustem com as altimetrias... fujam do ram-ram, e atrevam-se a viver verdadeiras aventuras! São estas pitadas de tempero que tornam a vida mais apetitosa! Basta provar!
Fiquem bem!
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FMike :-)