sexta-feira, 14 de março de 2014

CB-Santiago: Recon 1ª Etapa

Boas

Ainda sentia as "bochechas" do rabo meias "encarquilhadas" da voltinha de asfáltica. Mas precisava de ir vadiar em BTT, em redor de Caféde. Sem grande "sacrificio" mas ainda "desmazelado", lá peguei na Trek e fui vadiar.


O motivo era "importante"! No próximo dia 23 de Março tenho intenção de "calçar as botas de caminhada", pegar na mochila e em autonomia completa fazer a 1ª Etapa do Projeto "Da minha porta (CB) a Santiago", dos meus amigos e confrades da "Confraria dos Caminhos".


No trilho "marcado" a saída da Sé de CB faz-se pela EN que leva a Cafede. O dominio do alcatrão, associada a bermas curtas, intranquiliza-me o espirito, preocupado com o caminhar lado a lado a automóveis, cujos condutores nem sempre estão preparados para lidar com caminheiros pela berma da estrada.


Havia que explorar alternativas! No minimo lembrava-me de meia duzia de possibilidades, algumas das quais "históricas" com calçadas e pontes romanas pelo caminho.


Sabendo da invernia, tinha que verificar in-loco o real estado das coisas e se permitiriam uma normal caminhada dos caminheiros "menos experientes" que pretendem acompanhar-me. Falamos de uma etapa, programada com 28 km, que com algumas alterações pode chegar aos 34 km, o que na essência pode fazer diferença para os menos "preparados".


O dia estava bonito e convidava a umas pedaladas tranquilas. O objetivo era também esse, uma vez que estou em "modo desligar motores até à Meia de Lx", que ocorre já no próximo domingo.


Optei pela saida de CB ao fundo das Hortas do Ribeiro que corre o risco de novamente se fechar se a malta não insistir em lá passar. Um bonito recanto, em que a calçada romana quase já desapareceu.


Tranquilamente cheguei ao fundo do Parque de Campismo onde a bonita ponte (romana?) está agora lado a lado com uma estrutura metálica para servir os quinteiros daquela zona. A subida para a Tapada das Figueiras permitiu percorrer trilhos que só tenho palmilhado ultimamente em modo "Trail".


Depois do Vale da Pereira, investiguei algumas travessias da ribeira, mas apenas a Ponte de Santiago parece-me plausivel para utilização sem molhar os pezinhos.


Na zona da Sra de Valverde investiguei também algumas alternativas, mas o "aumento do gado bravo" na zona aconselha a manter-nos nos trilhos mais habituais, que estão devidamente cercados. Todos os outros têm risco de acabarmos a correr à frente de uma vaca taurina!


Cheguei a casa perto das 11 h com 45 km rolados a um ritmo calmo, o ideal para "restabelecer as pazes" com a minha "amante grossa". A ver se para a semana há mais qualquer coisita!

FMike :-)

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