quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

60 / 40

Boas a todos!

60 / 40 ??? Mas que me**a de título é este? Estes gajos do BTTHAL ainda andam toldados pelo álcool do sábado à noite?!… Só pode! O bacalhau puxou a pinga, as ideias começaram a ficar meio tortas e agora deu-lhes para isto… Posts com títulos que parecem uma dosagem de uma pilula! Só disto!

Ok… Ok… A história de hoje começou mesmo no sábado à noite. O nosso amigo Paulo João há já alguns dias (semanas!) que não pegava na “amante” e durante o jantar lá lhe começou a remoer a consciência… palavra puxa palavra e… quando demos conta tinhamos uma voltinha light combinada a três, logo para a segunda feira a seguir.

O objectivo era fazermos uma volta não muito agreste, mista, por forma a podermos fazer uma pequena manutenção à nossa cache das Azenhas do Ocreza e depois fazer a 2ª parte da cachada da multi do Vale Sando, que ficou por terminar há quase 15 dias atrás. Ao mesmo tempo faríamos algumas subiditas para esticar os músculos e melhorar a capacidade cardiovascular. Para tal escolhemos um itinerário que teve 60 % de alcatrão e claro os restantes 40 % em terra! Dai o título – 60 /40 (É verdade… o álcool de sábado ainda tentou fazer das suas… Mas isso são outras histórias que não convém aqui publicar! eheheheheh)
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Depois duma cafézada na pastelaria da rotunda do Modelo, um ponto de encontro menos habitual, lá seguimos por estrada até à ponte da estrada do Salgueiro sobre o rio Ocreza. Aí chegados pudemos constatar que uma alma caridosa colou o nosso cartaz mesmo em frente à fonte a pedir respeito pela Natureza, porque o lixo… grassa por ali. Que pena as pessoas serem assim pouco respeitadoras! Seguimos depois em direcção à cache final, junto à azenha de baixo, um local muito aprazível, bastante convidativo à digital, onde pudemos verificar a cache e no caso do JValente depositar por lá mais uma Geocoin (que raio será isto???). Bem… se querem conhecer mais pormenores desta cache têm que ir aqui: GB3 Azenhas do Ocreza

Saídos dali, rumamos então em direcção ao Vale Sando, não sem antes passarmos pela pitoresca aldeia do Juncal, onde aquela hora matutina eram muito poucas as cabeças avistadas ao ar livre. Chegados ao moinho lá fomos mais uma vez confirmar as coordenadas da cache final, que começou logo ali a “dizer-nos” que a cache estaria lá para baixo, junto à ribeira.

Como o caminho bifurcava tivemos que escolher… e mal! Eheheheh! Fomos pela direita mas ali não havia nada, só uma boa descida que deu para estimular a adrenalina. Regressados à bifurcação, lá seguimos então pela esquerda, chegando rapidamente à ribeira. Ligado o GPS depressa decobrimos que a cache estava lá bem no fundo do vale entre aquelas duas imponentes serras. Ladeando a ribeira, lá progredimos num caminho que era quase um single track, ora com muita lama, ora pejado de paus soltos, até que o navegador de serviço (hoje o JValente) deu o grito de alerta – “a cache estará por aqui!” Depois de alguma procura lá apareceu a dita cuja que estava muito bem dissimulada. Feitos os logs e as respectivas trocas, lá a escondemos novamente, até porque a zona estava igualmente pejada de placas informativas de portas de caça, provavelmente aos tordos. Não fosse alguma caçador dar com ela inadvertidamente e a vandaliza-se, deixamo-la então bem… bem… camuflada! Não será fácil, para os próximos!
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Bem com tanta aventura o estômago começou a dar horas. Escolhemos uma velha nora, com uma paisagem fantástica para desgustarmos as sandochas que habitavam os nossos camelbak e lá tiramos mais umas fotos que perpetuassem o momento. Como todos tinhamos horários a cumprir, não demoramos muito por ali e lá seguimos então viagem porque teriamos que estar em CBranco antes das 12:30 horas.

Regressados ao Juncal, lá trepamos as bonitas ruas típicas (a subir!…) e rumamos ao Freixial, onde à entrada um agricultor idoso promovia com mestria e saber, o adequado amanho da terra com um instrumento que há muitos anos não via ser utilizado – um arado puxado por um macho! Conversa puxa conversa e deu para perceber que ali vão nascer umas batatitas novas (que apetitosas são a acompanhar um bom bacalhau!). Tambem deu para entender que trabalhos daqueles já ninguém os quer… pudera! Aquilo faz calos nas mãos…Saidos dali, lá fizemos então mais uns trilhos que nos levaram até bem perto de Tinalhas e logo a seguir a Póvoa, que atravessamos rapidamente em direcção a Alcains, onde entramos na EN rumo a CBranco, já com alguma intensidade no ritmo, porque a hora de regresso estipulada aproximava-se.

Chegamos então perto das 12:15 horas com cerca de 50 km percorridos, a um ritmo bem mais elevado do que aquilo que era o nosso objectivo. Ficam as fotos para mais tarde recordar!

Fiquem bem!

FMike


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