Domingo, se a entidade patronal assim o permitir, gosto de ir até ao Centro Cívico e reunir com os meus amigos da bicicleta todo o terreno, vulgo BTT. Hoje, não foi excepção e as condições meteorológicas estavam mesmo propícias a isso. Mais dias de Verão neste período de Inverno!
Com a mesma vontade de pedalar, juntaram-se mais 7 companheiros destas lides: Agnelo Quelhas, António Cabaço, Rui Salgueiro, Dário Falcão, Carlos Farinha, Luís e o Nuno Maia, hoje o mentor dos trilhos percorridos.
O pedido do Agnelo, para que alguém se chegasse à frente na selecção da trialeira, surtiu efeito… e o Nuno Maia construiu uma voltinha circular, bastante agradável, com algumas passagens novas que a malta curtiu bastante! Mas… vamos lá por partes…
Saímos do Centro Cívico já com 10 minutos passados das 8:00 em direcção à Sé Catedral, quando o “sempre” atrasado Agnelo apareceu junto do pequeno pelotão… com aquele sorriso de quem vai pagar uma vez mais a cafézada do dia! Pobre Nelo… os ossos colam-se à cama… e sempre nos Domingos!!! Mais um “menos” na caderneta do Stôr!
Resolveu-se adiantar um pouco o percurso fazendo os primeiros Km’s em alcatrão, evitanto o sempre cruel Monte da Barreira ainda com os múculos frios. Assim iniciámos o trilho já na descida para a Ponde de Ferro, zona que recentemente sofreu as moléstias de um fogo florestal! Zona agora mais despida de verde e claro… menos bonita que anteriormente! Pena!
Da Ponte de Ferro ascendemos, cada um a seu ritmo até ao Palvarinho, para depois, pelo trilho habitual conquistarmos o campo de futebol do Salgueiro do Campo, aldeia que se encontrava debaixo de uma neblina muito peculiar, que lhe dava um aspecto sensacional. Muito Bonito!
Uns km’s mais à fente iriámos ter a novidade para todos nós… um trilho muito desafiador serra acima - Serra de São Brás. Com uma inclinação tolerável mas com o cascalho a dificultar a progressão. Parece-me que ninguém venceu o desafio e já sei de alguns que em breve lá irão voltar para um tira teimas!!! Eheheheheh…
Subida aparte… esta Serra de São Brás proporciona uma excelente vista da sua meia encosta por todo o horizonte até aos aerogeradoras da Serra do Moradal. Em tom de recuperação do fôlego, todos apreciámos as vistas e gostámos da estreia deste trilho. Poderemos dizer que foi o ex-libris desta voltinha domingueira!
Com a descida para o outro lado da Serra de São Brás, os azimutes apontavam agora para o Ninho do Açor, local seleccionado para um cafézinho no “Café Paulo”. O Nelo já puxava dos trocos, mas o homem do leme de hoje antecipou-se e ofereceu os cafés à malta. Obrigo Nuno Maia!
Com pouco mais de metade da volta de hoje cumprida, saímos do Ninho do Açor, não pelo trilho previamente definido, uma vez que este tinha sido alvo da lavoura agrícola. Acontece! Assim seguimos até à estrada que dá ligação para a aldeia, seguindo nela até à cortada que liga ao Vale de Prande, enfrentando depois a boa da subida até à estrada que dá acesso ao Santuário da Rainha Santa Isabel.
Com a malta toda reunida seguimos rumo ao Freixial do Campo, para depois entrarmos em asfalto na zona das Quintas de Valverde.
O cansaço era já notório nalguns elementos menos rodados, ainda assim… a proximidade com a cidade de Castelo Branco e as horas ainda a nosso favor, fizeram rasgar sorrisos… haveria tempo para umas cervejinhas à laia de despedida!
Assim… seguimos rumo à cidade pela bonita Tapada das Figueiras, onde inesperadamente o Dário Falcão se enguiçou num arame de vedação fora de sítio e comprovou em directo e a cores a eficácia do capacete de protecção, sem mais consequências aparentes (para além de uns arranhões e umas dores a curtir amanhã)! Dário… aquele conselho analgésico/anti-inflamatório vai dar jeito! As melhoras…
Acabámos por entrar na cidade com uma boa quilometragem e uma excelente manhã de BTT entre amigos. Para a sossega, como combinado, ainda bebericámos na Padaria do Montalvão – Continente, umas minis, médias, pretas e brancas, consoante os gostos de cada um… Valeu bem esta manhã!
Até uma próxima… quem sabe lá para o meio da semana!
Abraço a Todos
João Valente
4 comentários:
Uma excelente volta de facto. A serra de São Brás é um "osso duro de roer" mas aquele cascalho dá que fazer. Ainda lá hei-de voltar, numa hora diferente, num dia diferente, a tentar vencer o caroço sem por o pé no chão. Foi uma volta bem fixe, e com algum grau de dificuldade, num mix original de trilhos já conhecidos.
Boa reportagem.
Yes... concordo em absoluto! Uma voltinha "mix" bem amanhada pelo mão do Nuno Maia!
Para a semana, teremos certamente trilhos novos para muitos de nós pela mão do AC. Não percam!
Abraço
João Valente
Dupla satisfação.
Primeiro, porque a “FAMILIA ALBICICLISTA” continua a reunir-se para praticar o desporto/hobby que todos os seus membros veneram.
Segundo, por ver que a “responsabilidade do desenho” dos percursos já não é sempre dos mesmos membros e que os restantes vão aderindo incondicionalmente, mediante a respectiva disponibilidade.
Parabéns por mais este BONITO passeio e pela partilha da experiencia através das fotos e relato.
Um abraço
Silvério
Excelente voltinha tá-me a parecer! Para a proxima subida da Serra de S. Brás tb lá quero ir... esse cascalho não se há-de rir da gente!
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