Boas a todos!
Mas vamos a pormenores, porque é assim que se faz sorrir quem lê este blog!
Chegados ao local de concentração destes III Trihos da Raia e de uma forma quase instintiva, reunimos uma equipa de peso para mais uma vez lutar pela taça... dos últimos! À equipa BTTHAL, quase completa - Carlos Lozoya, João Valente, Paulo Santos, Roberto Mendes e eu (FMike), juntaram-se os amigos António Cabaço e o Roberto Nabais pela conquista dos 65 km. E que conquista iriamos ter.... bem suada, mas com a certeza de sermos os últimos... eheheh!
Boa moldura humana - cerca de 300 participantes, faziam desde logo reflectir que hoje era um dia de festa em duas rodas. Foi festa sim senhor, mas também cedo começaram os azares. Saidos do recinto da Feira Raiana, começamos logo ali a trocar pilhas, no fundamental equipamento cinematográfico do amigo AC. Já a rolar em direcção ao Rio Torto, começamos a ser ladeados por malta com furos... parecia a festa da câmara de ar! Eu próprio, há mais de um ano sem furos, fui brindado logo ao virar para a Barragem de Trigueiros com um furo lento que quase me fazia dar um tralho... benditos tubeless! Prontamente resolvido com algumas bombadas de ar, foi toca a andar.
Mas... logo a seguir, um amigo do pedal espalhou-se ao comprido, numa queda aparatosa que teve que meter bombeiros, colar cervical, maca coquille e os vméricos do BTTHAL ao barulho. Socorrido o homem com todos os "esses" e "erres", lá rolamos então em direcção à Barragem Marechal Carmona.
E foi aqui que começamos a apreciar todo o esplendor paisagistico desta região. Um bonito lençol de água espelhava as suas margens como se de um espelho se tratasse... aqui e ali serpenteva o estradão cheio de bttistas... lá ao fundo piscava-nos o olho a imensidão granítica de Monsanto! Que espectáculo!
Depois da separação da malta dos 40 e dos 65 km - Paulo e Nuno nem sabem o que perderam!... começamos então a aproximar-nos de Monsanto. Através de belos trilhos e single tracks, lá chegamos à famosa calçada romana que nos iria levar até ao cimo da aldeia mais portuguesa de Portugal. Mas teríamos que galgar todo aquele lajedo granítico - os romanos não sabiam lá calcetar muito bem :-((... tornando esta técnica subida numa muralha quase intransponível! Algumas quedas presenciadas e vencidos alguns problemas mecânicos na talega do CLI, fica aqui feita a honra ao amigo AC que a conseguiu subir toda; já a restante malta foi um sobe e desce da talega, que mais parecia que iamos num pedestre!
Esperava-nos lá em cima um reabastecimento todo catita - além das vulgares águas, sumos, barritas e fruta, havia boas sandes, borrachões, chouriço, presunto e até vinho, tudo em quantidade industrial! Olarila... que repasto! Já a equipa de apoio transpirava boa disposição e bom acolhimento. Até dava vontade de ficar já ali. Contudo ainda havia muito caminho. Toca a descer a calçada romana do outro lado. Muito técnica também, primorou pela sua beleza, coroada com uns single-tracks bem bonitos.
Já a rolar na direcção da barragem, novo problema com as pilhas da cam do nosso repórter de televisão. Mas os trilhos que se aproximavam justificavam termos o equipamento a funcionar plenamente - toca a desmontar e a montar até ficar em condições. Depois de um novo reabastecimento nesta bonita aldeia de Idanha-a-Velha, lá tivemos então direito a molhar a meia - A malta com os "cojo**es" no sitio - AC, CLI e eu foi um toca a pedalar pelo rio afora. Os gajos mais medricas treparam ao passadiço de granito com medo da humidade nas articulações... estão desculpados... hoje ainda não tinhamos tomado uma "sagrespan" para a dor dos joelhos... eheheheh!
Chegados às proximidades da Barragem, pela zona dos Alemães, tivemos então que enfrentar os nosso mais secretos medos em relação às imponentes vacas que por ali deambulavam pachorrentamente. Uns a medo, outros a pedalar furiosamente, lá passamos pela frente das bichas, sem haver danos a registar.
O título é sugestivo mas não consegue englobar de forma alguma, todas as vivências, experiências, alegrias e confraternização espelhadas nos nossos sorrisos ao chegar à meta destes belíssimos III Trilhos da Raia. Aliás acho que não há palavras suficientemente ambivalentes capazes de descrever o dia de hoje. Eu, um pouco a medo, atrevo-me... Soberbo!
Cerca de 170 fotografias, só na minha digital, elucidam bem a minha sobranceria! Provavelmente mais outras tantas nas 3 digitais da malta do grupo e mais algumas horas de video na cam do amigo AC... bem temos um registo digno de uma qualquer redação jornalística!
Cerca de 170 fotografias, só na minha digital, elucidam bem a minha sobranceria! Provavelmente mais outras tantas nas 3 digitais da malta do grupo e mais algumas horas de video na cam do amigo AC... bem temos um registo digno de uma qualquer redação jornalística!
Mas vamos a pormenores, porque é assim que se faz sorrir quem lê este blog!
Chegados ao local de concentração destes III Trihos da Raia e de uma forma quase instintiva, reunimos uma equipa de peso para mais uma vez lutar pela taça... dos últimos! À equipa BTTHAL, quase completa - Carlos Lozoya, João Valente, Paulo Santos, Roberto Mendes e eu (FMike), juntaram-se os amigos António Cabaço e o Roberto Nabais pela conquista dos 65 km. E que conquista iriamos ter.... bem suada, mas com a certeza de sermos os últimos... eheheh!
Boa moldura humana - cerca de 300 participantes, faziam desde logo reflectir que hoje era um dia de festa em duas rodas. Foi festa sim senhor, mas também cedo começaram os azares. Saidos do recinto da Feira Raiana, começamos logo ali a trocar pilhas, no fundamental equipamento cinematográfico do amigo AC. Já a rolar em direcção ao Rio Torto, começamos a ser ladeados por malta com furos... parecia a festa da câmara de ar! Eu próprio, há mais de um ano sem furos, fui brindado logo ao virar para a Barragem de Trigueiros com um furo lento que quase me fazia dar um tralho... benditos tubeless! Prontamente resolvido com algumas bombadas de ar, foi toca a andar.
Mas... logo a seguir, um amigo do pedal espalhou-se ao comprido, numa queda aparatosa que teve que meter bombeiros, colar cervical, maca coquille e os vméricos do BTTHAL ao barulho. Socorrido o homem com todos os "esses" e "erres", lá rolamos então em direcção à Barragem Marechal Carmona.
E foi aqui que começamos a apreciar todo o esplendor paisagistico desta região. Um bonito lençol de água espelhava as suas margens como se de um espelho se tratasse... aqui e ali serpenteva o estradão cheio de bttistas... lá ao fundo piscava-nos o olho a imensidão granítica de Monsanto! Que espectáculo!
Depois da separação da malta dos 40 e dos 65 km - Paulo e Nuno nem sabem o que perderam!... começamos então a aproximar-nos de Monsanto. Através de belos trilhos e single tracks, lá chegamos à famosa calçada romana que nos iria levar até ao cimo da aldeia mais portuguesa de Portugal. Mas teríamos que galgar todo aquele lajedo granítico - os romanos não sabiam lá calcetar muito bem :-((... tornando esta técnica subida numa muralha quase intransponível! Algumas quedas presenciadas e vencidos alguns problemas mecânicos na talega do CLI, fica aqui feita a honra ao amigo AC que a conseguiu subir toda; já a restante malta foi um sobe e desce da talega, que mais parecia que iamos num pedestre!
Esperava-nos lá em cima um reabastecimento todo catita - além das vulgares águas, sumos, barritas e fruta, havia boas sandes, borrachões, chouriço, presunto e até vinho, tudo em quantidade industrial! Olarila... que repasto! Já a equipa de apoio transpirava boa disposição e bom acolhimento. Até dava vontade de ficar já ali. Contudo ainda havia muito caminho. Toca a descer a calçada romana do outro lado. Muito técnica também, primorou pela sua beleza, coroada com uns single-tracks bem bonitos.
Já a rolar na direcção da barragem, novo problema com as pilhas da cam do nosso repórter de televisão. Mas os trilhos que se aproximavam justificavam termos o equipamento a funcionar plenamente - toca a desmontar e a montar até ficar em condições. Depois de um novo reabastecimento nesta bonita aldeia de Idanha-a-Velha, lá tivemos então direito a molhar a meia - A malta com os "cojo**es" no sitio - AC, CLI e eu foi um toca a pedalar pelo rio afora. Os gajos mais medricas treparam ao passadiço de granito com medo da humidade nas articulações... estão desculpados... hoje ainda não tinhamos tomado uma "sagrespan" para a dor dos joelhos... eheheheh!
Chegados às proximidades da Barragem, pela zona dos Alemães, tivemos então que enfrentar os nosso mais secretos medos em relação às imponentes vacas que por ali deambulavam pachorrentamente. Uns a medo, outros a pedalar furiosamente, lá passamos pela frente das bichas, sem haver danos a registar.
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Fica para a história a perseguição desenfreada do Paulo a uma dita cuja, que fugiu a sete pés, não fosse o diabo tecê-las e o rapaz confundi-la com um bife andante... Logo a seguir surgiram então uns bonitos singles que nos fizeram sentir bem fundo o quanto bonito tem este desporto de BTT!
Estava quase levada de vencida a tarefa do dia. Com umas quedazitas sem consequencias de maior... mentira... o CLI partiu os cornos... ehehehe... perdão... os bar-ends do seu guiador num espalhozito que lhe irá dar direito a uma massagem tailandeza logo à noite, lá passamos a Barragem e as derradeiras subidas, chegando então ao pórtico da meta com o objectivo cumprido - eramos os últimos! Claro que isto só tem vantagens! Os balneários estavam por nossa conta... nem confusões, nem banho á pressa nem falta de água quente... tudo para nós! Ao almoço nova vantagem - mesas quase livres, almoço quentinho pronto a ser servido, sem esperamos em filas e depois pudemos sentar-nos ali mesmo ao lado da máquina das imperiais...um luxo! Isto sim é uma taça!
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Para terminar este post, que hoje já vai longo, uma apreciação a estes III Trilhos da Raia e à sua organização - ACIN. Trilhos esplêndidos, bem marcados e superiormente seleccionados, denotaram experiência e saber fazer. Uma excelente logística, com muito e bom apoio quer nos reabastecimentos, quer nos pontos perigosos, rematou o dia com uma almoçarada digna do repasto de um rei. Fica aqui igualmente registado o cuidado posto na recolha das fitas e placas sinalizadoras logo à nossa passagem. Um exemplo que muitas organizações deviam de seguir. Continuem, foi excelente, pró ano estamos aí novamente!
Quem não esteve à altura deste evento foram alguns bttistas que semearam garrafas e papéis de barritas por estes belos percursos, dando um mau exemplo de civismo. Por favor mudem esses hábitos ou fiquem em casa.
Mesmo para terminar umas boas melhoras ao amigo Hugo cuja queda não passou de um susto e um abraço muito especial para a Sandra e o Rui.
Fiquem bem e até à próxima!
FMike :-)
...video em edição...
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