Não vão assim tão longe os tempos idos em que ouviamos este pregão junto aos carrosséis nas feiras e romarias populares deste nosso cantinho.
Contudo hoje o dia era mesmo de pedalada, depois de uma semanada mais intensa noutras actividades desportivas, e não só. 08 horas e lá estava a malta habitual, no sitio do costume - Rotunda, agora mais do tipo Continente.
Hoje um pouco mais reduzidos em número, mas nunca reduzidos em boa disposição, juntamo-nos eu (FMike), o Fernando, o o Leandro e o amigo Dino, que mais uma vez mostrou que está na senda da recuperação deste "velho hábito" que é pedalar com gosto e com a malta amiga, de uma forma certinha mas descontraida, rumo a um bom momento de forma! Continua amigo!...
A voltinha escolhida prometia um autêntico carrosel de sensações - um constante sobe e desce, ora por belas descidas de enregelar a cara (hoje estava frio caraças!), ora por subidas de tirar (por momentos!) a respiração e claro, sempre ao som da musica dos elos da corrente, algumas das vezes ouvindo-se mesmo a avozinha em surdina...
Mas o carrossel de sensações foi mais longe... nem parecia que estavamos á porta do Verão!...
A manhã amanheceu fria, muito fria mesmo, tanto que os manguitos "souberam a gingas", na hora de arrancar, tal era o "briol" que soprava. Mas não se cingiu a estas, pois o amigo vento hoje também deu um bom ar da sua graça, soprando sempre contra nós, sobretudo quando iamos em bom esforço, como por exemplo... a subir!
Mas esta malta é sobretudo uma malta de apreciadores do pedal, onde cada desafio, tal como pedalar de frente ao vento é visto apenas como mais uma... cadeirinha do carrossel! Eheheh…
Calcorreando algumas das mais bonitas aldeias da zona das Sarzedas, o tal sobe e desce, leva-nos em direcção ao maciço rochoso e quartizico da Serra das Talhadas, que ao longe revela o local de passagem do Ocreza pelas portas do Vale Mourão, um local impressionante de paisagem em altura.
"Ermos e descampados" cuja beleza natural permanece quase intocável...
Para Vila Velha de Rodão é sempre a descer, até porque a hora matutina pedia já café e quem sabe uma guloseima, e, como nao podia deixar de ser, por aqueles lados, a Padaria da zona industrial atrai-nos que nem imans - que rica pastelaria...e bem frequentada!
O regresso é sempre dificil...a Vila está quase ao nivel do mar e a cidade está a 400 m de altitude, portanto o único remédio que temos é mesmo subir, agora sim com o amigo vento de frente, que nos fez bulir um cadito mais para chegarmos a bom porto.
Uma singela voltinha, bem ao gosto do de quem gosta de "carrosseis" - Sobe e desce, up and down, sobe e des......
FMike;-)
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