segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Aí vão seis (6)!

Boas a todos!

Terminamos um mês e começamos o seguinte a pedalar. Se não fosse o frio nem parecia Inverno, tal tem sido as oportunidades de “bom tempo” para irmos pedalar. Todos os 5 domingos de Janeiro e agora o primeiro de Fevereiro, permitiram (mais ou menos) que a malta pusesse o “nariz fora da toca”, pegasse na ginga e fosse para os trilhos!

O ano passado por esta altura, andava tudo farto de chuva, as bikes cheiravam a mofo e nada de pedaladas para ninguém. Este ano é uma farturinha! Frio matinal, sol às vezes envergonhado é certo, mas excelentemente apropriado para o “vício”!
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Ora com tamanha abundância, os “Docas Sundays” (não, não é da McDonald!) têm sido concorridos de malta ávida de novas aventuras, tendo sempre por pano de fundo os trilhos cá do cantinho beirão. Mesmo com algumas ausências da malta mais habitual – Fidalgo, Nelo, Luis L., Marco, Dário, João A., etc, etc, o número de “malucos” das máquinas a pedal mantêm-se, sem dúvida impulsionados pelos raios do sol invernal, não sendo este domingo excepção á regra que se vem implementando.

Nas Docas apareceram 10 entusiastas para pedalar - Álvaro, Bruno, Filipe, Hugo Caldeira, João Valente, Joaquim Cabarrão, L. Pedro, Pedro Antunes, Ricardo e eu, FMike, que me coube pagar os cafés. Porquê? Bem, protagonizei a “primeira corrida” da manhã, pois com a pressa de querer chegar cedo às Docas e não ser o gajo que paga a cafezada, sai da garagem a toda a velocidade com a bike, deixando lá dentro trancadas as minhas chaves, o camel-bag e a minha inseparável sandocha XXL! Que besteirada! Podia ir sem água e sem ferramentas, mas sem a minha sandocha??? Nem pensar! Toca a pegar na ginga, voltar a casa no meio da cidade a buscar as chaves suplentes, acordar a casa inteira para me abrirem a porta e claro… ficar atrasado!

A malta foi andando até á minha garagem e de lá saímos para os trilhos. A ideia era chegarmos a uma hora agradável, pois tinha compromissos gastronómicos e não queria chegar tarde ao evento. Propusemos então uma voltinha mais light, que nos levaria a visitar um local desconhecido para muitos e que me foi ensinado pelo amigo AC aqui à umas semanas atrás, numa quarta-feira nevoeirenta que toldava as vistas e que não permitiu apreciar como deve de ser a paisagem. Com tamanho dia de sol seria então engraçado pedalar pela aquela zona, o bonito e escondidinho Vale de Prande.

Como a saída se fez às 8 h havia ainda oportunidade de fazer mais alguns trilhos mais esquecidos, pelo que saímos pela Fonte Santa, passando ao lado do S. Luis, sempre em direcção á EN 240 , que atravessamos, passando nas traseiras do Lena, cruzando depois a 233 e entrando em Alcains pelas piscinas – trilhos menos habituais, que soube bem rever.

O próximo passo seria aventurar-nos na travessia das passadouras, hoje sim perfeitamente ultrapassáveis, bem diferentes do dia em que lá fomos com o AC. Nem parecia o mesmo ribeiro. Dali á Póvoa foi um instantinho, e como a malta já ia de bico aberto, repetimos a visita ao restaurante do Sr. Alfredo, que nos serviu uma boa cafezada, complementada uns com as barritas e eu, é claro, com a minha sandocha XXL que “fez alguma inveja” aos presentes. Estou a ver que brevemente tenho de levar mais um pãozinho dos tais e um bocado do “porco do meu sogro ensacado”… Quem sabe se o Joaquim também vai e saca de lá um “picante” eheheheh!...

O Pedro teve de nos abandonar aqui por motivos de trabalho – raios parta nos telemóveis, tanta dor de cabeça dão! Já o sr. Alfredo com pena de mim a querer pagar tantos cafés, fez-nos um obséquio e ofereceu a dose cafeínica á malta. Só temos a agradecer – OBG SR. ALFREDO! Malta façam favor de vez em quando, irem até lá e almoçarem…vale a pena, palavra de quem sabe!

Com mais uma travessia de passadouras, desconhecidas para quase todos, lá nos aproximamos de Tinalhas, passando pouco depois o Santuário da R. Sta. Isabel, entrando numa apreciada descida em direcção ao vale, dominado pelos “pum-puns” dos caçarretas que por ali andavam. Não sei se tinham caça no cinto mas nós fomos brindados com a vista de um patinho bravo, um coelhito e uma lebre que dava para o tal quilo de arroz que a malta tanto fala!

Já no vale, foi paragem obrigatória para a “fo*a de grupo”, a ponte de madeira, que passou no “teste de resistência física”, com 9 camones lá sentados em cima ao mesmo tempo. O arquitecto pode estar orgulhoso! Vergou, mas não partiu! Bem agora era hora de regressar, e o regresso dali é sempre a subir, seja lá por que trilho seja, mais a norte, ao meio ou mais ao sul. Cada um, ao seu ritmo lá foi vencendo as agruras do terreno, entrando depois a malta nos frondosos trilhos que despontam na bonita paisagem passível de ver do alto da Nave Redonda, com o Freixial, Juncal, Caféde, Alcains e mesmo Castelo branco, a brilharem ao longe. Muito bonito!

Estávamos de regresso a casa que se fez pelo meio dia e picos, com 65 km andados a um ritmo descontraído e divertido, em que não foi alheia a boa disposição de todos. A repetir sem dúvida.

FMike :-)

2 comentários:

JValente disse...

Aí vão 6... e estive presente nelas todas... espectáculo!!! Vamos ver se os horários se mantêm assim favoráveis!!!!

Este Domingo foi mais uma bela incursão nos trilhos com um grupo 5***** apesar de algumas faltas do núcleo duro! Ehehehe!

Abraço
Até ao Domingo
No local do costume!

João Valente

João Afonso disse...

Aí vão 6...! eu vejo lá 9 em cima do dito Pontão ! como é que ele não veio a baixo digo eu ! só pode ter sido graças ao Stº Alfredo !
Bonitas fotos, já o relato esse é 5***** como sempre.
1 abraÇo.