Boas a todos!
O Observatório de Actividade Extraterrestre Espacial Português há algum tempo que andava a emitir avisos de que haveria actividade paranormal nas encostas da Gardunha. A verdade é que muitos populares apreensivos têm testemunhado por aquelas bandas algumas ocorrências notáveis. Volta que não volta há por lá fumo no topo, provavelmente o lançamento das naves (alguns cépticos chamam de nevoeiro…), outras vezes aparecem umas nuvens de fumo pretas e ouvem-se estrondos e rebentamentos, se calhar avarias nos OVNI’s (há quem lhe chame trovoadas…), outras vezes ainda os penedos ficam alvos, cheios de espuma branca radioactiva do escape (neve dizem alguns…). Mais!… Até tem atraído inúmeros curiosos, a maior parte em BTT, que se esfalfam para lá subir acima, sem nenhum objectivo especial que não seja lá chegar ao topo… tansos! Provavelmente estarão a ser atraídos psiquicamente e analisados pelos alienígenas para serem explorados como escravos sexuais ou para lhes roubarem o código genético para melhorarem a raça deles
O Observatório de Actividade Extraterrestre Espacial Português há algum tempo que andava a emitir avisos de que haveria actividade paranormal nas encostas da Gardunha. A verdade é que muitos populares apreensivos têm testemunhado por aquelas bandas algumas ocorrências notáveis. Volta que não volta há por lá fumo no topo, provavelmente o lançamento das naves (alguns cépticos chamam de nevoeiro…), outras vezes aparecem umas nuvens de fumo pretas e ouvem-se estrondos e rebentamentos, se calhar avarias nos OVNI’s (há quem lhe chame trovoadas…), outras vezes ainda os penedos ficam alvos, cheios de espuma branca radioactiva do escape (neve dizem alguns…). Mais!… Até tem atraído inúmeros curiosos, a maior parte em BTT, que se esfalfam para lá subir acima, sem nenhum objectivo especial que não seja lá chegar ao topo… tansos! Provavelmente estarão a ser atraídos psiquicamente e analisados pelos alienígenas para serem explorados como escravos sexuais ou para lhes roubarem o código genético para melhorarem a raça deles
Fosse como fosse, muito se tem falado e publicado e fotografado sobre o assunto, aparecendo em diversas rádios e TV’s, páginas dos jornais, Web, etc etc (ainda não tinham ouvido nada? Andam na Lua ou quê?
Correndo sérios riscos para a nossa integridade física, decidimos nós mesmos ver in loco se eram só boatos ou se haveria algum fundo de verdade nisto tudo. Depois de umas sessões preparatórias de psicoterapia para não sermos facilmente sugestionáveis, e de nos equiparmos a rigor com luvas e meias Space SealSkins e outros adereços de protecção do outro mundo, aproveitamos o feriado de hoje, esperando que os alienígenas dormissem até mais tarde, para espreitarmos as faldas da Gardunha à coca de OVNI’s.
Mas mal saímos da cidade pelas 08 horas, começamos logo a ficar apreensivos. Os Alienígenas sabiam da nossa ida. Logo a seguir ao Vale do Romeiro e até à Lardosa fomos envoltos num fumo branco, glacial e húmido que se agarrava a nós com dedos frios e gélidos, como que a impedir-nos de pedalar.
Ao longe na penumbra viam-se algumas sombras de OVNI’s a planar na campina. Mas a nossa vontade era férrea! Não nos metiam medo! Nem mesmo a nave mãe!
Pouco a pouco aproximamo-nos daquele que seria o último reduto com vida humana – a aldeia de Castelo Novo. Aquela hora ainda nenhum dos terráqueos se tinha atrevido a pôr o nariz para fora da porta, tal era o frio que se fazia sentir ou o medo dos alienígenas que grassava neles. Sem podermos retemperar forças com um café quentinho lá rumamos em direcção ao Souto dos Castanheiros, onde as últimas fontes de informação nos disseram que poderíamos encontrar um dos OVNI’s. Lá bem em cima, o cume da Gardunha fumegava, tal devia ser a agitação entre as naves.
Mas mal saímos da cidade pelas 08 horas, começamos logo a ficar apreensivos. Os Alienígenas sabiam da nossa ida. Logo a seguir ao Vale do Romeiro e até à Lardosa fomos envoltos num fumo branco, glacial e húmido que se agarrava a nós com dedos frios e gélidos, como que a impedir-nos de pedalar.
Ao longe na penumbra viam-se algumas sombras de OVNI’s a planar na campina. Mas a nossa vontade era férrea! Não nos metiam medo! Nem mesmo a nave mãe!
Pouco a pouco aproximamo-nos daquele que seria o último reduto com vida humana – a aldeia de Castelo Novo. Aquela hora ainda nenhum dos terráqueos se tinha atrevido a pôr o nariz para fora da porta, tal era o frio que se fazia sentir ou o medo dos alienígenas que grassava neles. Sem podermos retemperar forças com um café quentinho lá rumamos em direcção ao Souto dos Castanheiros, onde as últimas fontes de informação nos disseram que poderíamos encontrar um dos OVNI’s. Lá bem em cima, o cume da Gardunha fumegava, tal devia ser a agitação entre as naves.
De repente o nosso Detector de Frenesi Paranormal avisou-nos… naquele cabeço há actividade! Em frente a nós espraiava-se uma rampa de lançamento, disfarçada de paredão de barragem e lá bem mais acima, por entre os rochedos graníticos, pupulava um OVNI! Embora lá cachá-lo!
A medo, passando pé ante pé naquela superfície escorregadia (para melhor deslizarem as naves), lá passamos para o outro lado, enfrentando agora umas paredes rochosas, que era necessário escalar para subir lá acima e apanhar a nave. Em silêncio e com pezinhos de veludo para não espantar os extraterrestres, lá fomos subindo e de repente o grito de Ipiranga – FOUUUNNNNDDD IIITTT! Estava “apanhado” o OVNI!
Bem… Pensávamos nós que o tínhamos apanhado. De repente salta-me das mãos, quase que me arrastando no seu voo glorioso rumo ao céu azul, onde nunca mais o vimos. Mesmo na Gardunha já não havia fumo. Os Alienígenas tinham partido!
Contentes por termos atingido o nosso objectivo, voltamos a casa em velocidade de cruzeiro, onde chegamos cerca do meio-dia, com 75 km nas pernas a uma boa média de 22 km/h, que não é alheia a pouca altimetria do trajecto e o carácter misto do percurso escolhido. Para trás bons momentos em BTT, frio no trajecto e muito calor no companheirismo.
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